[...] Um poeta, Desire Viardot, numa revista em Bruxelas, por volta de 51-52,
sob 0 titulo Phantamas, propôs esse
pequeno .enigma fechado (vamos ver se um grito da assistência vai nos mostrar
logo a chave):
«A mulher term na pele um grão de fantasia», este "grão de
fantasia" que é seguramente aquilo de que se trata um grau firme das contas, nisso quer modula
e modela as relações do sujeito com aquele a quem ele demanda, seja quem for. E
sem duvida não é por nada que no horizonte tenhamos encontrado 0 sujeito que
contem tudo, a mãe universal, e que possamos por vezes nos enganar quanto a
essa relação do sujeito com 0 todo que seria 0 que lhes seria desvendado pelos
arquetipos analiticos. Mas e bem de outra coisa que se trata. E da abertura, e da hiancia sobre
este algo de radicalmente novo que introduz todo 0 corte da fala. Aqui não e apenas
da mulher que devemos almejar este grao de fantasia (ou ...
este grão de poesia), é da propria analise.
O DESEJO E SUA INTERPRETAÇÃO – O livro Seminário: o desejo e
sua interpretação, de Jacques Lacan, é composto de vinte e sete lições que
abordam a análise e a psicoterapia, o desejo, a transferência, a tradição
hedonista da moral, a psicanálise, a estrutura da cadeia significante, o grafo,
os sonhos e os desejos, o sonho é uma metáfora, a elisão, Sartre, a realidade
humana e o prazer, Anna Freud, a dor de existir, a negação, o desejo e a função
da constituição do desejo, masoquismo, satisfação do desejo, a interpretação do
desejo, Ella Sharpe, Lewis Carroll, homologia, Descartes e Cristina da Suécia,
a relação da mulher ao falo, Eros, entre outros assuntos.
REFERÊNCIA
LACAN,
Jacques. O desejo e sua interpretação. Porto Alegre: Associação Psicanalítica,
2002.
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