sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

COMO PREVENIR O ABUSO SEXUAL?


COMO PREVENIR O ABUSO SEXUAL? - O tema Como prevenir o abuso sexual?, é um dos temas que suscita reflexões profundas por sua natureza complexa. Legalmente há um corpo normativo pra coibir a prática delituosa e, por outro lado, o tema transversal Orientação Sexual conduz às práticas pedagógicas necessárias para a prevenção. Contudo, nunca é demais refletir a respeito desse assunto, não só pela ótica jurídica e educação, também pelo aspecto que envolve a família, a comunidade, as autoridades, educadores, profissionais de diversas áreas acadêmicas e a sociedade em geral. Há a necessidade de observar a questão da violência, suas causas e consequências considerando o transtorno sexual, as parafilias, os crimes sexuais, as condutas listadas no perfil do delinquente sexual pela psiquiatria, bem como o aparato legislativo de combate à violência. A orientação sexual pode contribuir para a prevenção a partir das ações e práticas articuladas, desde da abordagem do sexo e da sexualidade, como das questões de gênero e direito às diferenças. Com a observância das causas e consequências do abuso sexual, pode-se refletir e avaliar sua prática cometidas contra crianças, adolescentes, mulheres e vitimizadores, possibilitando uma nova visão na ação preventiva. É evidente que a orientação sexual por meio de uma ação interdisciplinar possa evidenciar uma ação preventiva, analisando-se desde a violência intrafamiliar até suas causas e consequências. Carece, portanto, de considerar a relação do abuso sexual com a violência, suas causas e consequências, o papel da orientação na prevenção sob a visualização sexual e da sexualidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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ZAN, R P. Educação sexual. In: Sexualidade e saúde reprodutiva na adolescência. São Paulo: Atheneu, 2001

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quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA


INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE PSICOLOGIA – O livro Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia, de Ana Mercês Bahia Bock, Odair Furtado, Maria de Lourdes Trasse Teixeira, trata de temas como Caracterização da psicologia, ciência e senso comum, áreas do conhecimento, a psicologia na História, as principais teorias da Psicologia no século 20, o Behaviorismo, a Gestalt, a Psicanalise, psicologias em construção, Vigotski e a Psicologia Sócio-Histórica, a teoria do desenvolvimento humano de Jean Piaget, teorias da aprendizagem e a Teoria Cognitivista da aprendizagem, Bruner, motivação, Psicologia Social, a profissão Psicologia, código de ética profissional do psicólogo, Conselho Federal de Psicologia, o papel do psicólogo, a multideterminação do humano, a inteligência, a vida afetiva, a identidade, o processo grupal, a sexualidade, a leitura da realidade, a família, a escola, os meios de comunicação de massa, a adolescência, a escolha de uma profissão, as faces da violência, saúde ou doença mental, entre outros assuntos.

REFERÊNCIA
BOCK, Ana; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria. Psicologias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001.

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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

DINÂMICA DE GRUPO




DINÂMICA DE GRUPO – A compreensão acerca da importância de fomentar e otimizar as relações interpessoais na área da saúde sob a perspectiva de que é na relação com o outro que o homem se humaniza, a dinâmica de grupo se apresenta como um método de propiciar um clima de participação e integração para o aprendizado e crescimento pessoal e coletivo. Assim, a investigação dos aspectos da dinâmica de grupo enquanto instrumentos pertinentes no processo de compreensão da Política Nacional de Humanização, leva a considerar conceitos que envolvem relacionamento interpessoais e humanização na saúde, possibilitando traçar um perfil de correlação entre estes dentro de uma abordagem sistêmica. A observação da receptividade do grupo durante a realização das técnicas de dinâmica e verificação satisfatória de sua aplicabilidade através de questionários direcionados que validam a pertinência da aplicação de técnicas de dinâmicas vivenciais na socialização e entendimento da humanização ao tempo que corrobora chamar a atenção para a tomada de consciência da responsabilidade e comprometimento no fortalecimento desse processo. Nesse sentido, um trabalho acadêmico nessa área deve envolver a contextualização da dinâmica de grupo por meio de seus conceitos e origens, o seu impacto técnico nas relações interpessoais, destacando a importância da formação de grupos de encontro, observando-se a Política Nacional de Humanização e a realização de Grupo de Trabalho Humanizado (GTH).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALBIJENOR; MILITÃO, Rose. S.O.S. dinâmica de grupo. 13.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001.
_______. Vitalizadores: mais de 100 opções pra você acordar o seu grupo e mantê-lo aceso. Rio de Janeiro: 2001
_______. Histórias e fábulas aplicadas a treinamento. Rio de Janeiro: 2002.
AVALON, Manville. Einstein por ele mesmo. São Paulo: Martin Claret, 2003.
BIFFI, Sônia; DE CHIARO, Rosabel. Caminhos de encontro e descobertas. 3.ed. São Paulo: Paulus, 1998.
BRASIL. Portaria/GM nº 399, de 22 de fevereiro de 2006. Consolidação do sistema único de saúde. Série Pactos pela Saúde, v. 2. Regulamento Pactos pela Vida e de Gestão, Brasília, DF, 2006.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação. 26.ed São Paulo: Cultrix, 2006.
CASTILHO, Área. A dinâmica do trabalho de grupo. 3.ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002.
FRITZEN, Silvino José. Exercício e práticas de dinâmica de grupo. 24.ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1997.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Gestão do trabalho e da regulação profissional em saúde. Agenda Positiva do Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde. Brasília, DF, 2005.
WHEATLEY, Margaret J. Liderança e a nova ciência: descobrindo ordem num mundo caótico. São Paulo: Cultrix, 2006.

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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA


COMO ELABORAR PROJETOS DE PESQUISA -  O livro Como elaborar projetos de pesquisa, de Antonio Carlos Gil, aborda os mais diversos assuntos acerca como preparar o planejamento de pesquisa, tais como o encaminhamento, a definição de pesquisa e a razão de fazê-la, o que é necessário, as qualidades indispensáveis do pesquisador e os recursos humanos, materiais e financeiros necessários, os elementos de um projeto de pesquisa, os esquemas, o problema de pesquisa, a construção de hipóteses, a pesquisa exploratória, a pesquisas descritiva, a pesquisa explicativa, bibliográfica, documental, experimental, ex-post facto, estudo de coorte, levantamento, estudo de campo, estudo de caso, pesquisa-ação, pesquisa participante, localização das fontes, a dimensão administrativa da pesquisa, cronograma, metodologia, bem como outras tantas abordagens importantes para quem precisa elaborar o seu trabalho acadêmico.

REFERÊNCIA
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa.São Paulo: Atlas, 2002.