sábado, 31 de maio de 2014

MOTIVAÇÃO


MOTIVAÇÃO - No inicio do sec. XX, conforme Morris e Maisto (2004), os psicólogos atribuíam o comportamento aos instintos. Foi William James que, em 1890, compilou uma lista de instintos humanos que incluía a caça, a competição, o medo, a curiosidade, a timidez, amor, vergonha, ressentimento. Essa teoria deixou de ser usada quando, conforme Schultz e Schultz (2012), o cientista britânico William McDougal inseriu enfaticamente a motivação na psicologia, no início do séc. XX, considerando os motivos como instintos com o entendimento de que se tratava de um processo biológico inato. Esses instintos ganharam uma lista do autor, envolvendo desde a reprodução, sociabilidade, agressão, curiosidade, fuga, fome, repulsa, autoafirmação, entre outros, citando vários instintos literalmente.
As razões, segundo Morris e Maisto (2004), dos instintos deixarem de explicar o comportamento humano se devem ao fato de que os comportamentos humanos mais importantes são aprendidos, esse comportamento é flexível, mutável, encontrado em toda a espécie e atribuído a todo comportamento humano.
Contudo, foi como termo da linguagem da psicologia, que a palavra motivação ganhou curso a partir dos anos de 1940-1950 com o conceito dado pela abordagem operacional de Edward J. Murray, como sendo uma modificação na força das respostas, atribuível a alguma operação executada natural ou experimentalmente, expressa em termos de privação do estímulo ou de exposição prolongada do organismo a estimulo aversivo. Esse conceito adotou em termos de especificações tanto das condições em que se pode afirmar que o impulso funciona, como dos meios, para proceder a sua medição.

CONCEITO DE MOTIVAÇÃO – Encontrou-se na literatura baseada em Myers (2006), Goodwin (2005), Davidoff (2001), Atkinson et al (2011), Morris e Maisto (2004) e Gazzaniga e Heatherton (2005), uma variedade enorme de conceito para a motivação.
Paul Thomas Young, segundo Goodwin (2005). por meio da perspectiva mediacional, adotou o conceito de motivação como sendo o fator que desperta, mantém e dirige o comportamento, não exprimindo realidade observável, mas compondo uma construção lógica. É, portanto, postulada como condição explicativa das variações observadas nos processos de resposta, sempre que o organismo é atingido pelo mesmo estímulo. Nesse contexto, a motivação possui três propriedades básicas classicamente consideradas como decorrentes dela: deflagração, manutenção e direção da conduta.
O conceito adotado por Donald Olding Hebb entende que se trata da tendência do organismo a se ativar, de modo seletivo e organizado, sendo, pois, uma tendência inerente ao organismo como um todo, para produzir atividade organizada, oscilando entre o nível mais baixo do sono profundo e o nível mais alto da vigília e dos estados de excitação e alerta, variando, também, quanto ao tipo de comportamento resultante ou ao tipo de estimulação a que o organismo responde.
Já o conceito adotado por H. W. Nisse apresenta a motivação como um fator de ativação ou de sensibilização do organismo relativamente a certo excitante. Nesse caso, seria um estado responsável pela função de abaixamento dos limiares de resposta diante de certos estímulos, ou seja, um fator de sensibilização e dinamismo.
Foi, conforme Goodwin (2005), Roberto S. Woodworth quem distinguiu entre os mecanismos de comportamento e os fatores que comandam a sua deflagração. Os primeiros referem-se ao problema do como; os últimos ao problema do porquê. É precisamente este problema que se cobre com o estudo da motivação, e quem pela primeira vez o focalizou foi Sigmund Freud na sua teria da pulsão instintiva. Basicamente Freud busca inspiração nas concepções físicas de seu tempo e, mais intimamente, nas concepções de Hermann Von Helmholtz, apoiando-se clinicamente em procedimentos clínicos.
Em nível experimental, é Woodworth e E. C. Tolman através da ideia de constructo que surgiu como recurso para cobrir o fato de que nem sempre o mesmo estímulo produz a mesma resposta. Os experimentos, então, se multiplicam, explorando-se, de preferência, os chamados motivos biológicos básicos, tais como a fome, o sexo, a sede, entre outros. logo se constrói a clássica teoria do impulso, em substituição ao conceito de instinto, levado a esvaziamento na década de 1910 a 1920 e, posteriormente, abandonado pelo movimento behaviorista.
A explosão dos motivos superiores começa por volta do final da década de 1920 e como de 1930. A contribuição pertence a Kurt Lewin, com seus estudos pioneiros sobre solução de problemas. A proposição dos impasses seria responsável pela instalação do estado de quase-necessidade, com implantação de tensões a serem reduzidas ou escoadas através da ação adequada ou de atividades substitutivas. Os estudos sobre os efeitos da interrupção de tarefas, devidos a Bluma Zeigarnik, as pesquisas sobre níveis de aspiração conduzidas pelo próprio Lewin e por Tamara Dembo e, ainda, as investigações sobre formação de perspectivas de tempo e seus efeitos tonificadores na ação atual, representam desenvolvimentos realizado em função da perspectiva introduzida por Lewin na área da motivação superior.
Tem-se o entendimento de que a motivação é o processo responsável peça direção, intensidade e persistência dos esforços de um indivíduo que busca alcançar uma determinada meta. Também é vista como o conjunto de fatores psicológicos conscientes e inconscientes da ordem intelectual, fisiológica ou afetiva, que agem pela determinação da conduta do individuo. Por isso é tratada como uma energia ou uma força que impulsiona o individuo para alguma coisa, tornando-se resultado da interação entre esse individuo com a situação.
Em vista do exposto, encontrou-se que para Davidoff (2001) os motivos, necessidades, impulsos e instintos são constructos, ou seja, ideias concebidas para explicar comportamentos.
No dizer de Gazzaniga e Heatherton (2005), a motivação é a área da ciência psicologia que estuda os fatores que energizam ou estimulam o comportamento. Especificamente, diz respeito como o comportamento é iniciado, dirigido e sustentado. É a capacidade que inicia, dirige e sustenta comportamentos que promovem sobrevivência e reprodução.
Para Atkinson et al (2011), é uma condição que guia e incentiva um comportamento, experimentada subjetivamente como um desejo consciente.
Por fim, para Myers (2006), é uma necessidade ou desejo que energiza o comportamento e direciona para um objetivo.
As causas da motivação, segundo Atkinson et al (2011)m variam desde eventos psicológicos dentro do cérebro e do corpo até a cultura e interações sociais com outros indivíduos.
Verificou-se que o tema da motivação envolve outras tantas conduções com a questão das necessidades e carências humanas, motivos, impulsos e instintos.
As necessidades, segundo Davidoff (2001), são deficiências. Para Gazzaniga e Heatherton (2005) são estados de carência.
Tem-se, pois, que motivo ou motivação, conforme Davidoff (2001), faz referência a um estado interno resultante de uma necessidade, descrito como ativador ou despertador de comportamento geralmente dirigido para satisfação da necessidade instigadora.
Já para Morris e Maisto (2004), a motivação e a emoção estão intimamente entrelaçadas. A emoção se refere à vivência de sentimentos como medo, alegria, surpresa e raiva. Assim como os motivos, as emoções ativam e afetam o comportamento. Um motivo é uma necessidade e um desejo especifico que estimula o organismo e direciona seu comportamento para um objetivo.
Os impulsos, para Davidoff (2001), são modelados pela experiência e sua origem biológica. Já para Gazzaniga e Heatherton (2005) são estados psicológicos que motivam o organismo a satisfazer suas necessudades.
Os instintos, segundo Davidoff (2001), referem-se a padrões complexos de comportamento que se pensa serem derivados da hereditariedade. Foi McDougall quem classificou os instintos como curiosidade, repulsa, agressividade, autoafirmação, fuga, criação de filhos, reprodução, fome, entre outros. outrossim, prefere-se hoje tratar os instintos como padrão de ação fixa, compreendendo movimentos únicos ou de padrões de movimento, caracterizados por serem específicos da espécie, altamente estereotipados, completados quando iniciados, não aprendidos, resistem a mudança e acionados por estímulo específico (DAVIDOFF, 2001).
A respeito, Morris e Maisto (2004) consideram os instintos são padrões de comportamento específicos e inatos, característicos de toda uma espécie. Para Gazzaniga e Heatherton (2005) são  ações aprendidas, automáticas, desencadeadas por deixas externas. São semelhantes aos reflexos no sentido de que produzem um impulso imediato de agir.
Entretanto, para compreender a motivação humana, para Gazzaniga e Heatherton (2005), é preciso atravessar os níveis de analise para examinar tanto as bases intencionais ou cognitivas, como as reguladoras ou fisiológicas, do comportamento humano.

OS MODELOS DE MOTIVAÇÃO – Davidoff (2001) identifica dois modelos de motivação: o homeostático e o de incentivo.
A homeostase, conforme Gazzaniga e Heatherton (2005), descreve a tendência das funções corporais de manter equilíbrio.
O modelo homeostático, segundo Davidoff (2001), pressupõe que o corpo tem padrões de referencia, ou pontos estabelecidos para cada uma de suas necessidades. O padrão de referencia aponta o estado ótimo, ideal ou equilibrado. Assim, a necessidade ativa o motivo. O motivo aciona o comportamento e serve ao esquema maior do corpo voltado à autorregulação ou homeostase.
Assim, esse modelo, conforme Morris e Maisto (2004), surgiu com a teoria da redução de impulsos , entendendo que o comportamento motivado é uma tentativa de reduzir o desagradável estado de tensão do corpo e fazer com que retorne ao estado de homeostase ou equilíbrio. Ainda sobre esse  modelo, conforme Atkinson et al (2011), compreende as motivações básicas, como a fome, a sede e o sexo, ou seja envolve fatores internos. Dessa forma um estado interno constante de controle mantenha o equilíbrio, por meio de processos psicológicos, fisiológicos ou mecânicos.
O modelo de incentivo, no dizer de Davidoff (2001), são definidos como eventos, objetos ou condições que incitam a ação. Esse modelo diz que experiências e incentivos frequentemente alteram cognições e emoções, levando à motivação. Além disso, incentivos, emoções e cognições frequentemente se combinam com mecanismos homeostáticos para moldar os impulsos básicos. As recompensas podem tambem ter um aspecto de feedback, por traduzirem o merecimento. Esse modelo, para Atkinson et al (2011), destacam o papel o papel motivacional de eventos externos ou objetos de desejo. Esses incentivos são os objetos da motivação e podem ser instrumentos de reforços primários como recompensas.
A motivação inconsciente, segundo Davidoff (2001), estão relacionadas ao pensamento de Freud de os seres humanos não possuem consciência das forças que os motivam, não estando cientes daquilo que percebem e pensam, comportando-se automaticamente.

A TEORIA DA HIERARQUIA DE MASLOW – A teoria do psicólogo humanista Abraham Maslow defende que o ser humano nasce com cinco sistemas de necessidades. A classificação, segundo Gazzaniga e Heatherton (2005), envolve a necessidade fisiológica, como alimento, água, oxigênio, sono, sexo, proteção contra temperaturas extremas, estimulação sensorial e atividade. Também as necessidades de segurança. As necessidades de amor compreendem os sentimentos de afiliação, aceitação e de pertencer. O motivo de afiliação, segundo Morris e Maisto (2004), é ativado quando as pessoas se sentem ameaçadas. As necessidades de estima compreendem a realização, aprovação, competência e reconhecimento. As necessidades de autorrealização compreendem a possibilidade de uso das potencialidades individuais. A autorrealização, segundo Gazzaniga e Heatherton (2005), é um estado atingido quando os sonhos e aspirações da pessoa são realizados.

BASES FISIOLÓGICAS DA FOME - As bases fisiológicas da fome, conforme Davidoff (2001) estão relacionadas com a boca, garganta, o sangue e o cérebro. A fome humana é frequentemente controlada por sinais externos ligados à comida. Esses sinais estão na aparência do alimento, na visão de outros comendo, o gosto ou aroma dos pratos, lugares, momentos ou emoções específicas. Já os sinais internos são devido a dor de cabeça, fadiga, sensação de tontura e garganta seca.
Segundo Davidoff (2001), algumas influências sobre a fome são biológicas, criando fomes específicas que seguem o modelo homeostático de motivação. As culturas e as experiências individuais modelam as preferências gerais por alimentos, considerando-se, ainda, o envolvimento dos genes nas preferências parentais e exposição seletiva de alimentos.
Morris e Maisto (2004) a sensação de fome está relacionada às emoções de maneira complexa.
Myers (2006) enfatiza o papel dos hormônios insulina, leptina, orexina, grelina e PYY como responsáveis pelo apetite, observando que a ânsia de comer é de fato desencadeada pelo estado fisiológico.  
O sabor, segundo Atkinson et al (2011), é o fator mais importante nas preferências alimentares, porque contem gosto e odor, sendo o ser humano programado para gostar e não gostar de determinados sabores e odores. Para Myers (2006), a cultura afeta o sabor.
Os fatores culturais e sociais, segundo Morris e Maisto (2004), são determinados pela aprendizagem e pelo condicionamento social. Embora a forme seja basicamente um impulso biológico, não é simplesmente um estado interno ao qual sacia-se quando o corpo incita a fazê-lo, uma vez que é resultado de uma complexa interação de forças tanto do ambiente quanto biológica.
Os distúrbios ou transtornos alimentares, segundo Myers (2006) e Gazzaniga e Heatherton (2005), mais conhecidos são a anorexia e a bulimia nervosas.
Para Atkinson et al (2011) a anorexia nervosa é um transtorno alimentar caracterizado pela extrema e autoimposta perda de peso. No dizer de Myers (2006), é um transtorno no qual o peso da pessoa cai muito abaixo do normal e, mesmo assim, a pessoa se sente gorda e torna-se obcecada por perder peso.
A anorexia nervosa, segundo Morris e Maisto (2004), possui sintomas como medo de engordar, sentir incomodado com a imagem física, recusa em manter um peso corporal igual ou acima do mínimo considerado normal e ausência de pelo menos tres ciclos menstruais consecutivos.
Segundo Atkinson et al (2011), a bulimia é um transtorno caracterizado por episódios recorrentes de exagero na ingestão de alimentos, seguidos por tentativas de expelir o excesso por meio da estimulação do vômito e ingestão de laxantes. Já para Myers (2006), a bulimia nervosa é um transtorno marcado por episódios repetidos de superalimentação seguidos de vômitos compensatórios, uso de laxantes, jejum ou exercício excessivo.
A bulimia, segundo Morris e Maisto (2004), envolve episódios recorrentes de ingestão compulsiva de comida, comportamento de vômito autoinduzido, ingestão compulsiva de comida, influencia da forma e peso do corpo na autoimagem da pessoa, entre outros.
A obesidade, segundo Gazzaniga e Heatherton (2005), está associada a um número significativo de complicações médicas, incluindo problemas cardíacos, hipertensão e problemas gástricos. Já conforme Davidoff (2001), a obesidade tem influencia da hereditariedade, tendo em vista que os genes predispõem as pessoas a essa condição por meio de mecanismos que afetam o apetite, as preferências alimentares, a saciedade, a atividade e o metabolismo. Na infância, os hábitos alimentares e as células de gordura são fatores diferentes para a obesidade. As pessoas aumentam seu tecido adiposo por meio de duas maneiras: o aumento do número de células de gordura, ou as células existentes ficam maiores. Por isso, a obesidade, segundo Atkinson et al (2011), é de família e possui base genética.

MOTIVAÇÃO POR ESTIMULAÇÃO SENSORIAL - Davidoff (2001) assinala que as pessoas são expostas constantemente à estimulação.As preferências sensoriais estão relacionadas com o grau da resposta ao meio e a outras pessoas, ou seja, reatividade. A busca pela estimulação possui base genética e ambiental. Assim, a estimulação sensorial é denominada como sendo o resultado dos estímulos internos ou externos dentro de um sistema excitável que provoca respostas. Ela faz parte das necessidades motivacionais dos seres humanos e de outros animais. Esse tipo de motivação pode ser oriunda do meio, ou externa, ou da autoestimulação, ou interna. Esses estímulos são oriundos das percepções visuais, auditivas ou táteis, utilizados cada um de cada vez ou reunidos em combinações de forma confortável ou relaxada, ou, ainda são considerados como experiências sensoriais que geram a autoestimulação e levam os indivíduos à alucinação. Entre as necessidades de estimulação sensorial estão a curiosidade que leva o individuo a explorar o manipular o ambiente, atraídas pelo que é desconhecido e de novas experiências. Tais estimulações desenvolvem a sensibilidade perceptiva proporcionando aumento da competência de habilidades que permitem adaptação diante de novas situações. Há também aquelas necessidades de procura da excitação com a realização de atividades arriscadas, ou de ter ou realizar experiências interditas, fora do comum, saindo da rotina monótona, repetitiva e constante.
Os motivos para explorar e manipular, segundo Davidoff (2001), possui base na curiosidade que está relacionada com a necessidade de estimulação sensorial. A curiosidade é evidente nas pessoas durante todo o ciclo de vida. Os motivos que utilizam as atividades autoestimulantes que compreendem as necessidades individuais de estimulação.

A MOTIVAÇÃO SEXUAL - O sexo, segundo Morris e Maisto (2004) , é um impulso primário que motiva o comportamento reprodutivo.
Para Atkinson et al (2011), o desejo sexual é uma motivação poderosa por ser o sexo um motivo social por envolver outra pessoa, enquanto os motivos de sobrevivência preocupam apenas ao indivíduo.
A motivação sexual, segundo Myers (2006), pode ser influencia por fatores fisiológicos, por estímulos externos, ou seja, o que ver, ler ou ouvir, como também, pela imaginação devido a origem na ação recíproca entre a fisiologia e o meio ambiente.
A resposta sexual humana, Morris e Maisto (2004), é influenciada pela vivencia social e sexual, pela alimentação, pelas emoções e pela idade.
Assim sendo, a psicologia da motivação sexual, segundo Myers (2006), busca descrever e explicar os comportamentos sexualmente motivados e a tratar dos transtornos sexuais. Em vista disso, entende-se que a excitação sexual depende da influência recíproca de estímulos internos e externos.
Os fatores biológicos que influenciam a motivação sexual envolvem desde aspectos orgânicos e anatômicos que perpassam as gônadas, o sistema reprodutor, o cérebro, até às necessidades físicas, psíquicas e comportamentais. Daí entender-se que os  motivos e os centros de prazer, conforme Davidoff (2001), estão relacionadas com o sistema límbico.
Os hormônios sexuais, segundo Myers (2006), possuem dois efeitos: controlam o desenvolvimento das características sexuais masculinas e femininas, e sobretido ativam o comportamento sexual. Esses hormônios influenciam a excitação sexual por meio do hipotálamo, que monitora as variações nos níveis de hormônios no sangue e ativa os circuitos neurais apropriados.
Os níveis de hormônios sexuais influenciam o impulso sexual de muitos animais. Níveis altos e baixos de estrógenos e andrógenos são relacionados com níveis altos e baixos de estimulação sexual (DAVIDOFF, 2001).
O cérebro do homem e da mulher, conforme Davidoff (2001) são diferentes em termos funcionais e estruturais, considerando, porem, que em ambos os sexos é organizado de forma permanente pela presença ou ausência inicial de andrógenos. Para Atkinson et al (2011), o principal órgão sexual é o cérebro, pois é nele que o desejo sexual se origina e onde o comportamento sexual é controlado.
O impulso sexual, conforme Davidoff (2001), é definido em termos da frequência com que os organismos praticam o ato sexual ou outros comportamentos sexuais. Trata-se de um impulso bastante complexo.
A necessidade de contato, segundo Morris e Maisto (2004), é mais universal que a de manipulação, não se limitando aos dedos, mas envolvendo o corpo todo. Dessa forma entendem que a manipulação é um processo ativo.
Muitos incentivos sexuais sejam aprendidos por meio de condicionamento respondendo, ou por meio de associação, evidenciam que muitos objetos sexuais comecem inicialmente como estímulos neutros que não despertam a excitação sexual.
A imaginação, segundo Davidoff (2001) é outro tipo de incentivo sexual.
A fantasia sexual, conforme Davidoff (2001), em qualquer intensidade, não está relacionada com desajuste social.
Os comportamentos sexuais, como masturbação, ato sexual e conversas sobre sexo, são influenciados por consequências de gratificação e punição ou condicionamento operante (DAVIDOFF, 2001).
O ciclo de resposta sexual, segundo Davidoff (2001), Myers (2006) e Morris e Maisto (2004), possui as seguintes fases: excitação, platô, orgasmo e resolução. Após a estimulação sexual instala-se a excitação e é nessa fase que as pessoas respiram rapidamente. Na fase platô os músculos continuam a se retesar e o sangue acorre para superfície do corpo. O orgasmo, ou clímax, dura vários segundos e inclui intensa euforia, perda momentânea de contato com o eu e o meio circundante, e frequentemente uma sensação de saciedade além de contrações genitais. Em ambos os sexos o clímax serve à mesma função física: aliviar os tecidos entumecidos e os músculos retesados. O orgasmo masculino possui duas fases: a primeira quando o sêmen é emitido pelas glândulas sexuais, ligada à perda temporária do desejo sexual; na segunda, os músculos pélvicos incluindo aqueles do pênis, que ejaculam o sêmen, contraem-se. As contrações estão associadas com a experiência de euforia. O orgasmo das mulheres, segundo Davidoff (2001) não é entendido tão bem, muito embora esteja centrado no clitóris, variando em duração e intensidade, experienciando contrações. A última fase do ciclo de resposta sexual é a resolição. Neste momento o corpo volta a seu estado normal quando a congestão sanguínea é aliviada e os músculos retesados relaxam.
As pessoas demonstram impulso sexual desde o nascimento. Na puberdade, há um surto de interesse sexual. Entre os idosos o comportamento sexual depende da experiência e da satisfação passadas.
Os fatores culturais e ambientais, Morris e Maisto (2004), influencia o comportamento sexual por estar relacionado com a aprendizagem e a experiência. A cultura dita padrões de conduta sexual, orie4nta a visão de atratividade, sendo assim, a cultura e a vivência influenciam os estimulantes, orientados por fatores do ambiente. Para Davidoff (2001), o casamento é importante indicador de atividade sexual para as mulheres, enquanto que a percepção de saúde é uma determinante fundamental da atividade sexual dos homens. Em geral, as mulheres tendem a ser mais responsáveis, convencionais e idealistas, e os homens tendem a ser mais permissivos e mais orientados para o prazer e o poder. Um padrão duplo ocorre na maioria das sociedades definindo que as percepções sexuais de homens e mulheres são divergentes. Tais divergências podem ter base na perspectiva darwiniana de herança evolutiva: na evolução, o objetivo maior é reproduzir a maior prole possível. Além disso, a diferença entre esperma e óvulo: existem muitos espermas diante do pequeno suprimento de óvulos. Como as mulheres geralmente possuem responsabilidade pela criação, requerem um relacionamento permanente.
A orientação sexual, Morris e Maisto (2004) e Atkinson et al (2011), se refere à direção do interesse sexual de um individuo.

MOTIVAÇÃO SOCIAL - A motivação social, para Davidoff (2001), reserva-se àqueles motivos cuja satisfação depende do contato com outros seres humanos, na satisfação das necessidades de afiliação e de realização. Assim, conforme Myers (2006), na condição de criaturas sociais, os seres humanos são profundamente motvados para criar vinculo com aqueles que lhes são importantes, tendo em vista que os laços sociais elevaram a taxa de sobrevivência dos ancestrais e que a cooperação em grupo melhora a sobrevivência.
A necessidade de pertencimento, segundo Myers (2006), dá colorido aos pensamentos e emoções porque ao se sentir incluído, aceito e amado o ser humano fica com autoestima elevada. A linguagem e o pensamento dependem de estimulação social. Adultos e crianças que contam com apoio social lidam mais adequadamente com crises.
Os motivos sociais estão relacionados com a dependência de que cada individuo possui com relação às outras pessoas buscando a satisfação das necessidades oriundas dos sentimentos. Aqueles que possuem apoio social são vistos como aqueles que demonstram maiores capacidades de superação em momentos de crises. Esses motivos sociais surgem para a satisfação das necessidades de amor, ligado intimamente ao contato entre os seres humanos, tornando-se decisivas para o processo de adaptação ou ajustamento. São motivos que se explicam na compreensão do homem viver em sociedade, possuindo o objetivo que cada individuo tem de se sentir respeitado, amado, aprovado, superando as situações de crise ou críticas com maior facilidade. Aquelas pessoas que se sentem isoladas ou rejeitadas pela sociedade possuem a tendência de sentimentos profundamente perturbadores, como tornarem-se apáticas, negligenciam o asseio pessoal, choram com frequência.
As necessidades sociais são denominadas de necessidades secundárias e são expressas por meio da publicidade para criação de determinado tipo de necessidade.

MOTIVAÇÃO DE REALIZAÇÃO - A motivação de realização, segundo Davidoff (2001) e Gazzaniga e Heatherton (2005), provém das necessidades de buscar excelência, atingir objetivos grandiosos ou ser bem-sucedido em tarefas difíceis. Ela envolve competir com os outros ou contra algum padrão interno ou externo.
Há que se considerar que foi a partir de 1953, que surgem as grandes contribuições devidas a David McClelland. Centralizam-se na pesquisa dos motivos de realização e afiliação, consolidando a aplicação de recursos de medida e quantificação ao nível da motivação superior. Durante os últimos anos McClelland e seus colaboradores procuram desenvolver medidas dos motivos de realização e investigam correlatos dessas medidas, não apenas no comportamento individual, mas também nos sistemas sociais. A técnica de medida fundamenta-se na análise do conteúdo das produções temáticas da imaginação humana: envolvem histórias, relatos, sonhos, visando a comparação com um padrão de excelência.
As pessoas que se sentem motivadas para a realização julgam-se empreendedoras por possuírem esse indicador relevante e central de motivação, sendo aquela que se determina o tempo inteiro sobre os caminhos, meios ou maneira de realizar atividade difíceis e importantes. Essas pessoas tendem a seguir estratégias individuais e peculiares de comportamentos, fixando seus próprios caminhos e metas para alcance de seus objetivos, tornam-se protagonistas e inquietas realizando sempre algo, não se deixando arrastar pelas circunstâncias da rotina. Esse tipo de pessoa costuma ser bastante seletiva na escolha de seus objetivos e metas, rejeitando a submissão automática, nem auxílios ou conselhos, acreditando nas suas intuições, assumindo inteiramente a responsabilidade pela concepção e execução de suas realizações. Esse tipo de pessoa assumem todos os méritos que alcançam sucesso, ou assumem suas responsabilidades e culpas quando fracassam. Possuem, portanto, satisfação no próprio trabalho para o reconhecimento e autorrealização.
O trabalho é identificado como a origem e fonte da motivação para realização.
A motivação de realização enquadra-se relativamente bem no modelo de incentivos, tendo em vista que eles desempenham um papel crucial para despertá-la. As cognições e emoções evocam a motivação, podendo despertar ansiedades associadas a fracasso ou sucesso. A motivação e a ansiedade despertam comportamentos de realização tais como estabelecimento de objetivos, diligência e persistência. A autoavaliação é importante porque as pessoas que se sentem bem em relação a si mesmas tendem a se esforçar ao máximo (DAVIDOFF, 2001).
A perspectiva respondente atribui as propriedades instintivas de motivação de realizações à associação entre realizações e aprovação (DAVIDOFF, 2001).

MOTIVAÇÃO COGNITIVA - A motivação cognitiva possui sua base na experiência passada e na informação disponível.
A teoria social cognitiva defende que o comportamento é influenciado pela observação dos outros, quando as pessoas aprendem com a recompensa ou punição da ação de outras pessoas. Segundo essa teoria, para que haja a influencia de outras pessoas não há necessidade de interagir com elas, bastando a observação e conclusões tiradas a respeito. São atribuídas às cognições pessoais que são incoerentes com os padrões sociais; à espera de um determinado evento quando ocorre outro; a contradição entre o comportamento e as atitudes.
Tem-se, por todo exposto que a motivação é o estado que leva o ser humano a se comportar em conformidade com as suas necessidades cognitivas ou fisiológicas, tornando o motivo um significado complexo e subjetivo, ligado à personalidade de cada individuo e às experiências vividas anteriormente.
A aplicabilidade da motivação do comportamento humano está ligada à capacidade que cada individuo em agir na busca da satisfação de suas necessidades.

REFERÊNCIAS
ATKINSON, Richard; HILGARD, Ernest; ATKINSON, Rita; BEM, Daryl; HOEKSENA, Susan. Introdução à Psicologia. São Paulo: Cengage, 2011.
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
GAZZANIGA, Michael; HEATHERTON, Todd. Ciência psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
GOODWIN, James. História da psicologia moderna. São Paulo: Cultrix, 2005.
MORRIS, Charles; MAISTO, Alberto. Introdução à Psicologia.  São Paulo: Prentice Hall, 2004.
MYERS, Savid. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
SCHULTZ, Duane; SCHULTZ, Sydney. História da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2012.

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sexta-feira, 30 de maio de 2014

DISTANÁSIA


DISTANÁSIA - A distanásia, segundo Martin (2007), é um termo científico que foi cunhado por Morache, em 1904, em seu livro "Naisance et mort", publicado em Paris. Oriunda do grego “dis”, significando mal, algo mal feito, e “thánatos”, morte, segundo o autor mencionado, é etimologicamente o contrário da eutanásia e é utilizada como a forma de prolongar a vida de modo artificial, sem perspectiva de cura ou melhora.
Tendo por base as ideia expressas por Sousa (1994), Carneiro (2007) e Cabral (2007), a distanásia encontra-se conceituada como sendo a aplicação aos moribundos sofrimentos adicionais que, não conseguirão afastar a morte, mas apenas atrasá-la umas horas ou uns dias, sem respeitar o direito do paciente a uma morte digna. Segundo Borges (2007), ela é o contrário da eutanásia, também chamada de intensificação ou obstinação terapêutica, e consiste em atrasar o mais possível o momento da morte usando todos os meios, proporcionados ou não, ainda que não haja esperança alguma de cura, e ainda que isso signifique infligir ao moribundo sofrimentos adicionais e que, obviamente, não conseguirão afastar a inevitável morte, mas apenas atrasá-la umas horas ou uns dias em condições deploráveis para o enfermo. Revela a autora mencionada que a expressão obstinação terapêutica, oriunda do francês l'acharnement thérapeutique, foi introduzida na linguagem médica francesa por Jean-Robert Debray, no início dos anos 50, e foi definida como sendo o comportamento médico que consiste em utilizar processos terapêuticos cujo efeito é mais nocivo do que os efeitos do mal a curar, ou inútil, porque a cura é impossível e o benefício esperado, é menor que os inconvenientes previsíveis, é uma postura ligada especialmente aos paradigmas tecnocientífico e comercial-empresarial da medicina.
Já com base em Carvalho (2001), o termo distanásia vem sendo utilizado para designar a obstinação terapêutica ou futilidade médica, consistindo, portanto, na utilização injustificada de processos terapêuticos que prolongam artificialmente a vida do paciente. E, neste sentido, chama a autora atenção para o fato de que a insistência terapêutica, portanto, caracteriza-se quando for possível avaliar-se que o estado de um determinado paciente terminal não pode ser revertido pela terapia a ele imposta, a qual, sendo retirada, importará na iminente constatação de sua morte cerebral. Contudo, torna-se passível de questionamento se a interrupção dos meios terapêuticos extraordinários pode caracterizar a eutanásia, no caso a chamada ortotanásia, à medida que a conduta do agente, que deixa de utilizar os meios adequados à manutenção (prolongamento) da vida do doente, poderia estar causando a sua morte. Fica, portanto, entendido que a distanásia é a prática pela qual se continua através de meios artificiais a vida de um enfermo incurável e representa atualmente uma questão de bioética e biodireito.
Nesta condução, encontra-se que o Código de Ética Médica vigente no Brasil, desde 1988, estabelece, em seu artigo 57, ser vedado ao médico: "deixar de utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance em favor do paciente". Já no seu artigo 130, veda ainda ao médico: "realizar experiências com novos tratamentos clínicos ou cirúrgicos em paciente com afecção incurável ou terminal, sem que haja esperança razoável de utilidade para o mesmo, não lhe impondo sofrimentos adicionais". Observa-se, portanto, que com base nas ideia de Ramos (2003), que a partir da publicação dos Códigos de Ética Médica 1984 e 1988 a abordagem dos direitos do paciente terminal a não ter seu tratamento complicado, ao alívio da dor e a não ser morto pelo médico, entra numa nova fase com o surgimento de novos elementos, em grande parte trazidos pelo progresso da tecnociência. Também chama atenção o autor, para o fato que no Código de 1984 percebe-se a existência das tensões inerentes à aliança entre a benignidade humanitária, o modelo científico-tecnológico e o medicocentrismo autoritário. Sua benignidade humanitária insiste sobre o "absoluto respeito pela vida humana", já exigido pelos Códigos de 1953 1965, e reforçado pelo principio 9° do Código de 1984 com o seguinte acréscimo ao texto da frase: "desde a concepção até a morte". Ressalta, portanto, Augusto César Ramos que a dificuldade é que esta valorização da vida tende a se traduzir numa preocupação com a máxima prolongação da quantidade de vida biológica e no desvio de atenção da questão da qualidade da vida prolongada. Desta forma, há um passo rumo à recuperação da valorização da boa morte cultivada no artigo 6° do Código de 1988 que diz ser antiético para o médico utilizar "seus conhecimentos para gerar sofrimento físico ou moral". Mais significativo ainda, porém, é o art. 61, parágrafo 2°, que incentiva o médico a não abandonar seu paciente "por ser este portador de moléstia crônica ou incurável" e a "continuara assisti-lo ainda que apenas para mitigar o sofrimento físico ou psíquico". Este cuidado em mitigar não apenas o sofrimento físico, mas também o psíquico é sintomático de uma nova preocupação com integralidade da pessoa, que vai além da dor física. Este novo cuidado se reflete no reconhecimento do direito do paciente terminal a não ter seu tratamento complicado. Como no art. 23 do Código de 1984, há, no art. 60 do Código de 1988, a proibição de "complicar a terapêutica". Com isso, o autor menciona que fica também claro no Código de 1988 a obrigação de o médico "utilizar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento a seu alcance", mas a medida do seu uso não é sua eficácia em resolver o problema técnico de como controlar o sofrimento e a morte, mas sim o benefício do paciente. Isto nos permite questionar se a gestão técnica do sofrimento e o adiar o momento do morrer são sempre do interesse do paciente, situação hoje muito freqüente na fase final da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS.
Silva (2007) chama atenção para um outro aspecto importante no Código de 1988, no que se refere ao direito do paciente de não ter seu tratamento complicado, é a preocupação em regulamentar pesquisas médicas em pacientes terminais. O art. 130 proíbe ao médico "Realizar experiências com novos tratamentos clínicos ou cirúrgicos em paciente com afecção incurável ou terminal sem que haja esperança razoável de utilidade para o mesmo, não lhe impondo sofrimentos adicionais". Aqui não se trata de uma rejeição da ciência e tecnologia, reconhece-se a legitimidade de recorrer a tratamentos experimentais, mas a partir de um critério bem definido: existência de uma esperança razoável de que o tratamento será útil para o próprio doente e que este não sofrerá desnecessariamente. Vê-se, portanto, que a distanásia é uma das questões contraditórias que permeia os debates médico-jurídicos no presente, confrontando posicionamentos progressistas e religiosos de matéria alusiva à bioética e ao biodireito.
No Brasil, na tradição da ética médica codificada, baseada no atual Código de Ética Médica, encontra-se que a medicina com o compromisso pela saúde e no bem-estar da pessoa, objetiva prolongar ao máximo o tempo de vida de uma pessoa, tem-se encontrado o confronto entre o paradigma médico da benignidade solidária e humanitária e a teologia moral, na discussão que envolve o ideal comportamento mediante as questões atinentes à saúde e vida como bens fundamentais. Desta forma, confrontam-se as correntes de natureza religiosas e morais frente a perspectiva da benignidade humanitária e solidária, discutindo-se a atitude médica da distanásia de prolongar a vida e postergando a morte ao máximo possível do paciente. Indubitavelmente é uma questão polêmica, complexa e controversa, ficando, pois, de importante, a necessidade de aprofundados debates para que, com exaustivas discussões, se chegue a um denominador comum.

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