A
CONDIÇÃO HUMANA
– O livro A condição humana, da filósofa
política alemã de origem judaica Hannah Arendt (1906-1975), trata da condição
humana desde a Grécia Antiga até a modernidade europeia, por meio de um relato
minucioso acerca da evolução e desenvolvimento histórico dos contextos da
essência humana, a partir de uma análise
acerca da Vita Activa e a condição humana, a distinção entre o labor e o trabalho e ação, o político, o público, o
privado, o social, a questão proletária, a degradação e a banalização de
conceitos, o homem moderno, cada vez mais alienado e apolítico, a crescente
apolitização do homem, a condição humana diz respeito às formas de vida que o
homem impõe a si mesmo para sobreviver, como condições que tendem a suprir a
existência do homem e que variam de acordo com o lugar e o momento histórico do
qual o homem faz parte, o condicionamento pelos atos e pelo que se pensa e
sente, condicionamento pelo contexto histórico delineado pela cultura, amizades
e família, o labor como processo biológico necessário para a sobrevivência do
indivíduo e da espécie humana, o trabalho como atividade de transformar coisas
naturais em coisas artificiais, a ação como necessidade do homem em viver entre
seus semelhantes numa natureza eminentemente social, a “Vita Activa” como ocupação,
inquietude e desassossego, a religião cristã e as concepções gregas na
vulgarização da dignidade humana, as dicotomias de trabalho entre improdutivo e
produtivo, qualificação e não qualificação, intelectual e manual, a visão
marxista do trabalho produtivo, o processo de industrialização, o trabalho intelectual em
contraposição ao trabalho
manual, a ideologia do qualquer coisa que se faça tem que ser
necessariamente produtivo, tudo deve ser transformado em mercadoria, o valor de
troca, a força de trabalho como aquilo que o homem possui por natureza e que só
cessa com a morte, entre outros assuntos.
REFERÊNCIA
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de
Janeiro: Forense Universitária, 2007.
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