[...] A ideia de federação
é certamente a mais alta a qual se elevou até os nossos
dias 0 genio político. Ela ultrapassa de muito longe as constituições francesas
promulgadas desde setenta anos atrás, não obstante, a revolução cuja curta duração
tão pouco honra 0 nosso pais.
Ela resolve todas as dificuldades que suscita 0 acordo da Liberdade e da Autoridade.
Com ela nao temos mais de recear afundarmo-nos nas antinomias governamentais; de
ver a plebe emancipar-se proclamando
uma ditadura perpetua, a burguesia manifestar a seu Liberalismo levando a
centralização ao exagero, 0 espirito público corromper-se nesse deboche da
devassidão copulando com o despotismo, 0 poder regressar incessantemente às
maos dos intriguistas, como
lhes chamava Robespierre, e a Revolurção, segundo as palavras de Danton, ficar sempre para os mais pérfidos. A
razao eterna finalmente é justificada, 0 ceticismo vencido. Nao se acusam mais
da infelicidade humana a falha da Natureza, a ironia da Providencia ou a contradição
do Espfrito; a oposição dos
princfpios aparecerá finalmente como a condição do
equilíbrio universal.
DO PRINCÍPIO FEDERATIVO – O livro Do princípio federativo,
do filósofo político, econômico e anarquista francês Pierre-Joseph Proudhon
(1809-1865), definido como o socialista utópico por Karl Marx, que defendia o
favorecimento de associações de trabalhadores e cooperativas no desenvolvimento
da prorpeidade coletiva dos trabalhadores em relação aos meios de produção.
Proundhon defendia a revolução social por meio de formas pacíficas. Nessa obra
aborda temas como o princípio da federação, o dualismo político: autoridade e
liberdade, oposição e coneção destas noções de autoridade e liberdade, concepção
a priori da ordem política, o regime de autoridade e de liberdade, as formas de
governo, a transação entre os princípios, origem das contradições da política
dos governos de fato, dissolução social, posição do problema político, o
princípio de solução emengencia da ideia de federação, constituição
progressiva, atraso das federações, idealismo político, eficácia da garantia
federal e sanção econômica.
REFERÊNCIA
PROUDHON, Pierre-Joseph. Do
princípio federativo. Sao
Paulo: Nu-Sol - Imaginario, 2001.
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