CONFÚCIO
“Aos quinze anos
orientei o meu coração para aprender. Aos trinta, plantei meus pés firmemente
no chão. Aos quarenta, não mais sofria de perplexidade. Aos cinquenta, sabia
quais eram os preceitos do céu. Aos sessenta, eu os ouvi com ouvido dócil. Aos
setenta, eu podia seguir as indicações do meu próprio coração, pois o que eu
desejava não mais excedia as fronteiras da Justiça”.
(Confúcio, Os analectos, II, 4).
MATSUO BASHÔ
“Não siga os Antigos. Procure o que eles
procuraram. Respeite as regras. Então jogue todas fora. Pela primeira vez, você
atinge a liberdade”.
“Um consciente inflado é sempre egocêntrico e
nada percebe, a não ser a sua própria existência... Encontra-se hipnotizado por
si mesmo e, consequentemente, não há como argumentar com ele. atira-se
inevitavelmente em direção a calamidades que, certamente, o atingirão de
maneira mortal”.
(Carl G. Jung, Psicologia e alquimia)
Há homens
que lutam um dia, e são bons;
Há
outros que lutam um ano, e são melhores;
Há
aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há
os que lutam toda a vida
Estes
são os imprescindíveis
Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;
Força paralisada, gesto sem vigor;
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.
(T. S. Eliot, Os
homens ocos)
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