quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS, DE SIGMUND FREUD


Tentei neste volume fornecer uma explicação da interpretação dos sonhos e, ao fazê-lo, creio não ter ultrapassado a esfera de interesse abrangida pela neuropatologia. Pois a pesquisa psicológica mostra que o sonho é o primeiro membro de uma classe de fenômenos psíquicos anormais, da qual outros membros, como as fobias histéricas, as obsessões e os delírios, estão fadados, por motivos práticos, a constituir um tema de interesse para os médicos. Como se verá a seguir, os sonhos não podem fazer nenhuma reivindicação semelhante de importância prática, mas seu valor teórico como paradigma, é por outro lado, proporcionalmente maior.
[...]
Todo o material que compõe o conteúdo de um sonho é derivado, de algum modo, da experiência, ou seja, foi reproduzido ou lembrado no sonho - ao menos isso podemos considerar como fato indiscutível.
[...]
É possível que surja, no conteúdo de um sonho, um material que, no estado de vigília, não reconheçamos como parte de nosso conhecimento ou nossa experiência. Lembramo-nos, naturalmente, de ter sonhado com a coisa em questão, mas não conseguimos lembrar se ou quando a experimentamos na vida real. Ficamos assim em dúvida quanto à fonte a que recorreu o sonho e sentimo-nos tentados a crer que os sonhos possuem uma capacidade de produção independente. Então, finalmente, muitas vezes após um longo intervalo, alguma nova experiência relembra a recordação perdida do outro acontecimento e, ao mesmo tempo, revela a fonte de sonho. Somos assim levados a admitir que, no sonho, sabíamos e nos recordávamos de algo que estava além do alcance de nossa memória de vigília.
[...] os sonhos, poder-se-ia supor, são a manifestação de uma atividade reprodutiva que é exercida mesmo durante a noite e que constitui um fim em si mesma.
[...]
É fato proverbial que os sonhos se desvanecem pela manhã. Naturalmente, eles podem ser lembrados, pois só tomamos conhecimento dos sonhos por meio de nossa recordação deles depois de acordar. Com frequência, porém, temos a sensação de nos termos lembrado apenas parcialmente de um sonho, e de que houve algo mais nele durante a noite; podemos também observar como a lembrança de um sonho, que ainda era nítida pela manhã, se dissipa, salvo por alguns pequenos fragmentos, no decorrer do dia; muitas vezes sabemos que sonhamos, sem saber o que sonhamos; e estamos tão familiarizados com o fato de os sonhos serem passíveis de ser esquecidos que não vemos nenhum absurdo na possibilidade de alguém ter tido um sonho à noite e, pela manhã, não saber o que sonhou, nem sequer o fato de ter sonhado. Por outro lado, ocorre às vezes que os sonhos mostram extraordinária persistência na memória.
[...]
Em primeiro lugar, todas as causas que conduzem ao esquecimento na vida de vigília operam também no tocante aos sonhos. Quando estamos acordados, normalmente nos esquecemos, de imediato, de inúmeras sensações e percepções, seja porque foram fracas demais ou porque a excitação mental ligada a elas foi excessivamente pequena. O mesmo se aplica a muitas imagens oníricas: são esquecidas por serem fracas demais, enquanto outras imagens mais fortes, adjacentes a elas, são recordadas. O fator da intensidade, contudo, decerto não é suficiente, por si só, para determinar se uma imagem onírica será lembrada.
[...]
Os sonhos, portanto, pensam predominantemente em imagens visuais - mas não exclusivamente. Utilizam também imagens auditivas e, em menor grau, impressões que pertencem aos outros sentidos. Além disso, muitas coisas ocorrem nos sonhos (tal como fazem normalmente na vida de vigília) simplesmente como pensamentos ou representações - provavelmente, bem entendido, sob a forma de resíduos de representações verbais. Não obstante, o que é verdadeiramente característico dos sonhos são apenas os elementos de seu conteúdo que se comportam como imagens, que se assemelham mais às percepções, isto é, que são como representações mnêmicas.
[...]
Isso nos chama a atenção para o fato de os afetos nos sonhos não poderem ser julgados da mesma forma que o restante de seu conteúdo; e nos confrontamos com o problema de determinar que parte dos processos psíquicos que ocorrem nos sonhos deve ser tomada como real, isto é, que parte tem o direito de figurar entre os processos psíquicos da vida de vigília.
[...]
O sonho pode ser instigado por um processo interno que se tornou, por assim dizer, um fato recente, graças à atividade do pensamento durante o dia anterior. Este parece ser o momento apropriado para enumerar as diferentes condições às quais constatamos que as fontes dos sonhos estão sujeitas. A fonte de um sonho pode ser: (a) uma experiência recente e psiquicamente significativa, que é diretamente representada no sonho, ou (b) várias experiências recentes e significativas, combinadas numa única unidade pelo sonho, ou (c) uma ou mais experiências recentes e significativas, representadas no conteúdo do sonho pela menção a uma experiência contemporânea, mas irrelevante, ou (d) uma experiência significativa interna (por exemplo, um lembrança ou um fluxo de idéias), que é, nesse caso, invariavelmente representada no sonho por uma menção a uma impressão recente, irrelevante. Os sonhos muitas vezes parecem ter mais de um sentido. Não só, como mostraram nossos exemplos, podem abranger várias realizações de desejos, uma ao lado da outra, como também pode haver uma sucessão de sentidos ou realizações de desejos superpostos uns aos outros, achando-se na base a realização de um desejo que data da primeira infância. E aqui surge mais uma vez a questão de verificar se não seria mais correto asseverar que isso ocorre “invariavelmente”, e não “freqüentemente”
[...]
O estudo das psiconeuroses leva à surpreendente descoberta de que essas fantasias ou sonhos diurnos são os precursores imediatos dos sintomas histéricos, ou pelo menos de uma série deles. Os sintomas histéricos não estão ligados a lembranças reais, mas a fantasias construídas com base em lembranças.
[...]
Em primeiro lugar, o que lembramos de um sonho, aquilo em que exercemos nossa arte interpretativa, já foi mutilado pela infidelidade de nossa memória, que parece singularmente incapaz de reter um sonho e bem pode ter perdido exatamente as partes mais importantes de seu conteúdo. É muito frequente, ao procurarmos voltar a atenção para um de nossos sonhos, descobrirmos-nos lamentando o fato de que, embora tenhamos sonhado mais, não conseguimos recordar nada além de um único fragmento, ele próprio relembrado com peculiar incerteza. Em segundo lugar, temos todas as razões para suspeitar de que nossa lembrança dos sonhos é não apenas fragmentada, mas positivamente inexata e falseada. Por um lado, podemos duvidar de se o que sonhamos foi realmente tão desconexo e nebuloso quanto é nossa lembrança dele e, por outro, também se pode pôr em dúvida se um sonho foi realmente tão coerente quanto o é no relato que dele fornecemos; se, na tentativa de reproduzi-lo, não preenchemos com material novo e arbitrariamente escolhido o que nunca esteve lá ou o que foi esquecido; se não lhe acrescentamos adornos e acabamentos, e o arredondamos de tal maneira que não há possibilidade de determinar qual pode ter sido seu conteúdo original.
[...]
Uma prova convincente do fato de que o esquecimento dos sonhos é tendencioso e serve aos propósitos da resistência é fornecida quando se tem a possibilidade de observar, nas análises, um estágio preliminar de esquecimento.
[...]
A experiência psicanalítica  forneceu-nos ainda outra prova de que o esquecimento dos sonhos depende muito mais da resistência que do fato, acentuado pelas autoridades, de serem os estados de vigília e sono estranhos um ao outro. Não raro me acontece, tal como a outros analistas e a pacientes em tratamento, depois de ser despertado por um sonho, por assim dizer, passar imediatamente, e em plena posse de minhas faculdades intelectuais, a interpretá-lo. Nessas situações, muitas vezes me recusei a descansar enquanto não chegasse a uma compreensão completa do sonho; contudo, foi minha experiência, algumas vezes, depois de finalmente acordar pela manhã, constatar que havia esquecido inteiramente tanto minha atividade interpretativa quanto o conteúdo do sonho, embora sabendo que tivera um sonho e que o interpretara. É muito mais frequente o sonho arrastar consigo para o esquecimento os resultados de minha atividade interpretativa do que minha atividade intelectual conseguir preservá-lo na memória. Não obstante, não existe entre minha atividade interpretativa e meus pensamentos de vigília o abismo psíquico que as autoridades supõem para explicar o esquecimento dos sonhos.
[...]
Na psicanálise das neuroses, faz-se o mais amplo uso desses dois teoremas - que, quando se abandonam as representações-meta conscientes, as representações-meta ocultas assumem o controle do fluxo de representações, e que as associações superficiais são apenas substitutos, por deslocamento, de associações mais profundas e suprimidas. A rigor, esses teoremas transformaram-se em pilares básicos da técnica psicanalítica. Quando instruo um paciente a abandonar qualquer tipo de reflexão e me dizer tudo o que lhe vier à cabeça, estou confiando firmemente na premissa de que ele não conseguirá abandonar as representações-meta inerentes ao tratamento, e sinto-me justificado para inferir que o que se afigura como as coisas mais inocentes e arbitrárias que ele me conta está de fato relacionado com sua enfermidade. Há uma outra representação-meta de que o paciente não desconfia - uma que se relaciona comigo. A plena avaliação da importância desses dois teoremas, bem como as informações mais pormenorizadas sobre eles, enquadram-se no âmbito de uma exposição da técnica da psicanálise. Aqui atingimos, portanto, um dos pontos limítrofes em que, segundo nosso programa, devemos abandonar o tema da interpretação dos sonhos.
[...]
A única maneira pela qual podemos descrever o que acontece nos sonhos alucinatórios é dizendo que a excitação se move em direção retrocedente. Em vez de se propagar para a extremidade motora do aparelho, ela se movimenta no sentido da extremidade sensorial e, por fim, atinge o sistema perceptivo. Se descrevermos como “progressiva” a direção tomada pelos processos psíquicos que brotam do inconsciente durante a vida de vigília, poderemos dizer que os sonhos têm um caráter “regressivo”.
[...]
Assim, cabe distinguir três tipos de regressão: (a) regressão tópica, no sentido do quadro esquemático dos sistemas- que explicamos atrás; (b) regressão temporal, na medida em que se trata de um retorno a estruturas psíquicas mais antigas; e (c) regressão formal, onde os métodos primitivos de expressão e representação tomam o lugar dos métodos habituais. No fundo, porém, todos esses três tipos de regressão constituem um só e, em geral, ocorrem juntos, pois o que é mais antigo no tempo é mais primitivo na forma e, na tópica psíquica, fica mais perto da extremidade perceptiva.
[...]
Se quisermos classificar as moções de pensamento que persistem no sono, poderemos dividi-las nos seguintes grupos: (1) o que não foi levado a uma conclusão durante o dia, devido a algum obstáculo fortuito; (2) o que não foi tratado devido à insuficiência de nossa capacidade intelectual, o não resolvido; (3) o que foi rejeitado ou suprimido durante o dia. A estes devemos acrescentar (4) um poderoso grupo que consiste naquilo que foi ativado em nosso Ics. pela atividade do pré-consciente no decorrer do dia e, por fim, (5) o grupo das impressões diurnas que foram indiferentes e que, por essa razão, não foram tratadas.
[...]
O inconsciente é a verdadeira realidade psíquica; em sua natureza mais íntima, ele nos é tão desconhecido quanto a realidade do mundo externo, e é tão incompletamente apresentado pelos dados da consciência quanto o é o mundo externo pelas comunicações de nossos órgãos sensoriais.
[;;;]
A interpretação dos sonhos é a estrada real para um conhecimento das atividades inconscientes da mente [...] um sonho é uma realização disfarçada de um desejo suprimido ou reprimido.  [...] a função geral dos sonhos: eles são os guardiões do sono.

A INTERPRETAÇÃO DOS SONHOS – O livro A interpretação dos sonhos, de Sigmund Freud (1856-1939), publicado em 1900, traz na sua primeira parte o primeiro capítulo abordando sobre a literatura científica que trata dos problemas dos sonhos, a relação dos sonhos com a vigília, o material e a memória nos sonhos, os estímulos e fontes dos sonhos, os estímulos sensoriais internos e as excitações sensoriais interna e subjetivas, os estímulos somáticos orgânicos internos, as fontes psíquicas de estimulação, o esquecimento dos sonhos após o despertas, as características psicológicas distintivas dos sonhos, o sentido moral, as teorias do sonhar e de sua função e as relações entre os sonhos e as doenças mentais. O segundo capítulo trata do método de interpretação dos sonhos com uma análise de um sonho modelo, o terceiro sobre o sonho é a realização de um desejo e o quarto sobre a distorção nos sonhos. O quinto capítulo trata do material e as fontes dos sonhos, abordando sobre o material recente e irrelevante dos sonhos, o material infantil como fonte dos sonhos, as fontes somáticas dos sonhos, os sonhos típicos, os sonhos embaraçosos de estar despido, sonhos sobre a morte de pessoas queridas, outros sonhos típicos e sonhos com exame. No sexto capítulo tem-se o trabalho do sonho, de condensação, de deslocamento e os meios de representações nos sonhos. A segunda parte traz a continuidade do sexto capítulo sobre a consideração á representabilidade, representação por símbolos nos sonhos e outros sonhos típicos, o sentimento de realidade e a representação da repetição, a questão do simbolismos nos sonhos das pessoas normais, alguns exemplos, cálculos e ditos nos sonhos, sonhos absurdos, atividade intelectual nos sonhos, os afetos e a elaboração secundária. No sétimo capítulo, traz-se a psicologia dos processos oníricos, o esquecimento dos sonhos, regressão, realização de desejos, o despertar pelos sonhos, a função dos sonhos, os sonhos de angustia, os processos primário e secundário, recalcamento, o inconsciente e a consciência-realidade, mais apêndices versando sobre uma premonição onírica realizada e sobre os sonhos. Nesse livro Freud mostra que os sonhos compartilham da estrutura dos sintomas neuróticos, devido ao paralelo entre seu conteúdo manifesto e seu sentido oculto, o conteúdo latente. Traz o ponto de vista tópico, no qual o autor distingue quatro sistemas da psique: o inconsciente, o pré-consciente, a censura e a consciência. O inconsciente, fundo de toda vida psíquica, contem tudo quanto é mantido fora da consciência por bloqueios internos, entre os quais as resistências e a necessidade de castigo, proveniente do superego. O pré-consciente é entendido como algo análogo ao que William James chamava de “franjas de consciência”, sendo, portanto, o domínio das tendências defensivas e detém o fluxo das excitações. A censura situa-se entre os dois sistemas e exprime a reação das tendências pré-consciente às pulsões inconsciente. Finalmente, a consciência é o sistema que recebe o que o pré-consciente deixa passar. Em síntese, de acordo com o ponto de vista tópico, o ato psíquico passa por dois estágios ou fases, sujeitando-se à censura do meio0. Na primeira fase, o ato psíquico seria inconsciente, mas ao ser submetido à censura poderia ser reprimido, sendo obrigado a permanecer no inconsciente, ou então poderia passar pelo crivo da censura, tornando-se capaz de consciência, ou seja, passando para o pré-consciente. No dizer de Menezes (2006), Freud nesse livro retoma hipóteses elaboradas em 1895, descrevendo um dispositivo chamado por ele de aparelho psíquico que comporta uma diferenciação espacial de lugares, uma tópica, atravessada por tensões e movimentos decorrentes da conflitualidade intrapsiquica; uma dinâmica e uma quantidade de energia que adquire a qualidade de afetos ou da libido, que é a energia das pulsões sexuais, quantidade que se desloca, se transforma, se condensa, caracterizando a dimensão econômica do funcionamento deste aparelho. Tais hipóteses evocadas de forma tão ampla devem dar a impressão de uma compreensão árida e muito redutora, mecânica, da alma humana, transformada em máquina de sonhar, de sofrer, de rir, de amar. Testemunha da presença em Freud do imperativo de construir uma psicologia com base em um dispositivo nocional que atendesse aos pressuposto da Física. Além disso, a metapsicologia é indispensável em função da natureza do que a Psicanálise se propõe elucidar, ou seja, numa gama de fatos psíquicos não acessíveis de maneira direta à auto-observação, à introspecção consciente. A metapsicologia corresponde a hipóteses, conceitos e modelos auxiliares com os quais a psicanálise procura dar alguma inteligilibilidade à experiência clínica, na extrema diversidade de suas configurações. Nesse sentido, Freud expõe com a meticulosidade do cientista, grande parte desse trabalho, sui generis pela fina articulação que o atravessa de ponta a ponta, entre a ousadia e a precisa inventividade do intelecto e os mais comezinhos episódios da vida, em geral a sua própria, permeada por desejos mesquinhos e pueris. Encontra-se uma inédita produção de fragmentos, em cortes verticais, de torções e tensões, daquilo que se agita sob o lençol bordado da vida de uma alma, a explícita intimidade encontrada entre o trabalho do intelecto e o trabalho psíquico que caracteriza, desde então, todo trabalho psicanalítico.

REFERÊNCIAS
ALBERTI, S.; FIGUEREDO, C. (Orgs.). Psicanálise e saúde mental: uma aposta. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2006.
ALONSO, Silvia Leonor. O tempo que passa e o tempo que não passa. Revista Cult, Ano 9, 101, abril, 2006.
ATKINSON, Richard; HILGARD, Ernest; ATKINSON, Rita; BEM, Daryl; HOEKSENA, Susan. Introdução à Psicologia. São Paulo: Cengage, 2011.
AYYAD, Sandra Regina. Sonhos e a investigação da mente humana. O Rosacruz, Curitiba, 275, dezembro, 2011.
BOCK, A.M et al.  Psicologias: uma introdução ao estudo da psicologia. São Paulo: Saraiva, 2001
DAVIDOFF, Linda. Introdução à Psicologia. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001.
ELZIRIK, Claudio. Questões atuais da psicanálise. Revista Cult, Ano 9, 101, abril, 2006.
ETCHEGOYEN, R. Horacio. Fundamentos da técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artmed, 2004.
FADIMAN, James; ROBERT, Frag. Teorias da personalidade. São Paulo: Harbra, 2002.
FRAYZE-PEREIRA, João. Freud e a arte. Revista Cult, Ano 9, 101, abril, 2006.
FREUD, Sigmund. A interpretação dos sonhos. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
GAZZANIGA, Michael; HEATHERTON, Todd. Ciência psicológica: mente, cérebro e comportamento. Porto Alegre: Artmed, 2005.
LAPLANCHE; Jonh; PONTALIS, J. B. Vocabulário de psicanálise. São Paulo: Martins Fontes, 1996.
MENEZES, Luis Carlos. A psicanálise, um estranho no ninho. Revista Cult, Ano 9, 101, abril, 2006.
MEZAN, Renato. Interfaces da psicanálise. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2002.
MORRIS, Charles; MAISTO, Alberto. Introdução à psicologia. São Paulo: Pretence Hall, 2004.
MYERS, David. Psicologia. Rio de Janeiro: LTC, 2006.
PEREIRA, Mário Eduardo. O desejo cabe nas palavras? Revista Cult, Ano 9, 101, abril, 2006.
ROUDINESCO, Elisabeth. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
SCHULTZ, Duane; SCHULTZ, Sydney. Historia da psicologia moderna. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
UCHOA, Darcy. Freud: vida e obra. São Paulo: Abril Cultural, 1978.
ZIMERMAN, David. Vocabulário contemporâneo de psicanálise. Porto Alegre: Artemd, 2008.
______. Fundamentos psicanalíticos: teoria, técnica, clínica – uma abordagem didática. Porto Alegre: Artmed, 2007.
______. Manual de técnica psicanalítica. Porto Alegre: Artmed, 2004.

Veja mais aqui.