terça-feira, 8 de dezembro de 2015

INFÂNCIA, IMAGEM E LITERATURA: UMA EXPERIÊNCIA PSICOSSOCIAL NA COMUNIDADE DO JACARÉ-AL



INFÂNCIA, IMAGEM E LITERATURA – O projeto de extensão Infância, imagem e literatura: uma experiência psicossocial na comunidade do Jacaré-AL, orientado pelo professor Ms Cláudio Jorge Gomes de Morais e realizado pelos granduandos dos cursos de Psicologia e Jornalismo do Centro Universitário Cesmac, Luiz Alberto Machado, Williane dos Santos Sotero, Grinauria Franciele Miranda, Alessandra de Matos Pinto, Luis Gustavo Barbosa Temório e Gustavo Santos da Silva, resultou no relatório a seguir descrito. 


RESUMO O trabalho aponta como objeto de estudo o discurso literário imagético como mediação psicossocial da infância na comunidade do Jacaré-AL, após o processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente, imagem e literatura nos espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e Comunicação Social. O primeiro será a reflexão de todo o processo sobre habitação e sobre a população da comunidade do Jacaré-AL. O objetivo geral está voltado para o discurso literário imagético como forma de inserção social da infância na comunidade do Jacaré-AL através da reflexão de pertencimento dos grupos após o processo de modernização do litoral alagoano, especificamente na reconstrução das memórias da comunidade, de ontem e hoje, privilegiando sua realidade histórica e cotidiana, debatendo e possibilitando uma nova sociabilidade na comunidade através da infância. Os materiais e métodos envolvidas foram a realização de visitas e contatos com a comunidade, aplicando questionário com perguntas fechadas e recolhendo depoimentos e entrevistas, analisando a realidade e orientações quanto à consciência de serem sujeitos históricos e comunitários, identificação e pertinência dos grupos, aproximando os veículos da Comunicação Social e Psicologia. Por resultado ocorreu a interpretação e relações de estudos do material coletado com as informações desenvolvidas durante o processo de vivência com uma postura interdisciplinar na configuração da transformação do trauma em consciência histórica. 


APRESENTAÇÃO – A intervenção proposta após divulgação e esclarecimentos dos objetivos propostos pelo projeto junto à  comunidade do Jacaré-AL, possibilitaram a realização de oficinas de fotografia, contação de histórias, dramatizações, esquetes e atividades literárias/teatrais/musicais infantis devidamente selecionadas a partir do eixo proposto pelo projeto. Também foram utilizadas imagens, encenações e discussões acerca das questões vivenciadas pelos sujeitos envolvidos com a comunidade. Num segundo momento os participantes do projeto receberam orientações quanto à consciência de serem sujeitos históricos e comunitários, identificação e pertinência dos grupos, bem como, discutir sobre como relacionar essa experiência com a fotografia, a literatura e a psicologia a um propósito social comunicativo do grupo. Ou seja, unir fotografia, literatura e memória coletiva à multiplicidade da comunicação e da psicologia que seria a de “re-construir” a comunidade a partir das suas múltiplas realidades – isso a partir dos encontros, através das imagens e do debate sobre fotografia, literatura e memória interpretada junto à comunidade. Entretanto, tornou-se fundamental concretizar uma aproximação desses veículos, na esfera do estudo a partir de uma perspectiva metodológica: estabelecer um estudo da fotografia e da literatura, reconstruindo sua interpretação histórica no contexto da realidade concreta; problematizar o contexto geográfico ou psicossocial que a vida cotidiana é vivida pelos sujeitos (infância) através das imagens e textos/dramatizações escolhidos e devidamente estudados; compreender através das fotos o sistema de relações e representações, níveis de consciência, identificação e pertinência dos indivíduos aos grupos; analisar a importância da imagem, especificamente a fotografia e a literatura infantil, no desenvolvimento da infância e dos moradores como sujeitos históricos e comunitários; interpretar e relacionar os estudos do material coletado com as informações desenvolvidas durante o processo de exibição e apresentações através de uma postura interdisciplinar que tem como objetivo a transformação do trauma em consciência histórica. Dessa forma, pesquisar a relação entre fotografia, literatura infantil e memória na comunidade do Jacaré-AL através da interdisciplinaridade é instituir efetivamente a importância desse suporte a partir das novas formas e práticas que a sociabilidade atual impõe aos sujeitos. O presente trabalho aponta como objeto de estudo o discurso literário imagético como mediação psicossocial da infância na comunidade do Jacaré-AL, após o processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente, imagem e literatura nos espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e Comunicação Social. O estudo da imagem em Psicologia e Comunicação Social tem sua importância necessária, uma vez que, será compreendida como uma linguagem que precisa ser interpretada no seu contexto de produção e recepção na tentativa de instituir novas práticas visuais e literárias da realidade. Dessa forma, existe necessidade de elaborar uma pesquisa a partir desses registros fotográficos e literários para possibilitar cada vez mais uma maior quantidade e qualidade de olhares dos formandos em Psicologia e Comunicação Social sobre as práticas visuais e literárias da nossa contemporaneidade. Apontamos, entretanto, dois olhares a serem interpretados na nossa pesquisa. O primeiro será a reflexão de todo o processo sobre habitação e sobre a população da comunidade do Jacaré-AL. A comunidade se põe como lócus simbólico, lugar onde a alteridade e a conviviabilidade se manifestam. Segundo Naumi, o espaço social é interpretado como organização e o espaço cultural existe como relação simbólica na instituição da identidade. O objetivo dessa análise é possibilitar a interpretação do discurso entre cultura, comunidade e modernização na representatividade dos habitus da comunidade do Jacaré-AL. O segundo momento consistirá em um diálogo entre as diversas práticas visuais e literárias na tentativa de elaborar um documentário para interpretar os múltiplos olhares e representações sobre o espaço comunitário e a sua inserção compulsória na modernização do litoral alagoano. Sendo a imagem um veículo de comunicação possuidor de possibilidades inesgotáveis de representação da realidade, o uso do documentário e da literatura na pesquisa proposta é, então, condizente com essa perspectiva. A imagem e suas possibilidades semióticas e terapêuticas acarretam consequências irremediáveis na sociedade, criando, muitas vezes, conceitos ilusórios pré-fabricados ou desalienantes, que são tomados como absolutos e unos, acarretando movimentos que busquem caracterizar, de acordo com a realidade ditada pela imagem, elementos até então inexistentes ou ignorados, transmutando-os em seu extremo oposto anterior, ou seja, incorporando-os como fatores determinantes e incisivos de sua memória.
A possibilidade de estudar cada aspecto, para compor o mosaico que aparece como representação social em seus âmbitos e em suas características determinantes, para a imposição através de imagens e da literatura, de desejos, sonhos, fantasias, que estimuladas subliminarmente, fazem-se passar por desejos, sonhos e fantasias genuínas, suscitam à pesquisa científica voltada para tais aspectos.
A área de intervenção está localiza-se na Mesorregião do Leste Alagoano, na microrregião Geográfica de Maceió, limitando-se ao norte os municípios  de Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco, ao sul com São Miguel dos campos e Barra de São Miguel, a leste com o município de Pilar. O núcleo urbano situa-se na margem direita da Laguna Manguaba, e o município tem uma área de 334 km (IBGE, 2007).
Um dos mais ricos municípios alagoanos, Marechal Deodoro tem uma economia diversificada. A agricultura está centralizada na cana-de-açúcar, que tem sua industrialização na Usina e Destilaria Sumaúma, fundada em 1970. A presença do petróleo traz benefícios como o pagamento de royalties. Marechal Deodoro tem uma população de 45,141(IBGE) e uma renda per capita duas vezes maior que Alagoas. No entanto, os indicadores sociais do município mostram que para uma localidade ser desenvolvida, não basta somente a produção de riquezas, são necessárias também políticas sociais, programa de geração de emprego e distribuição de renda.
O impacto de transformações a serem vivenciadas pela comunidade do Jacaré-AL, vai acontecer por meio da fotografia e atividades literárias/dramatizações no que diz respeito às questões do cotidiano da comunidade e, assim, confrontar o discurso instituído e a realidade vivida pela comunidade em questão. No contexto dessa “lógica” de mediação entre fotografia, literatura e memória, a imagem pode ser vista como um instrumento social capaz de manifestar os sintomas, por vezes, traumáticos e contraditórios da modernização. A utilização da fotografia e da literatura – na tentativa de potencializar a memória dos sujeitos envolvidos – pode despertar a atenção da comunidade, sinalizar as mudanças de comportamento, informando sobre a identidade e o contexto.
Por meio do processo de sociabilidade comunicativa que deve culminar com o impacto na comunidade envolvida e por meio da utilização do cinema, da literatura e debates, descritos no item anterior, a comunidade acadêmica também compartilhará das experiências e das transformações, sendo sujeito ativo do processo. Assim, desempenhando uma das funções sociais da comunicação, da literatura e da psicologia social, que é a de refletir junto à comunidade – criticamente – os temas que fazem parte da realidade social do sujeito. Isso vai possibilitar o exercício de uma comunicação dialógica que atenda às necessidades de uma ação para emancipação da comunidade.


OBJETIVOS – Geral: O discurso literário imagético como forma de inserção social da infância na comunidade do Jacaré-AL através da reflexão de pertencimento dos grupos após o processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente: o discurso literário imagético e os espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e Comunicação Social.
Específicos: reconstruir memórias da comunidade do Jacaré-AL, de ontem e hoje, privilegiando sua realidade histórica e cotidiana, debatendo e possibilitando uma nova sociabilidade na comunidade através da infância; construir a autenticidade e recuperação das suas possíveis leituras na instituição das representações sociais; confrontar o discurso instituído e a realidade vivida socialmente pela infância na comunidade do Jacaré-AL; fomentar entre a comunidade acadêmica o exercício da Comunicação Social e da Psicologia voltadas para a infância como uma problematização social na contemporaneidade.


METODOLOGIA – O projeto foi desenvolvido como de natureza descritiva e desenvolvida com base em pesquisa bibliográfica que envolveu livros, revistas, publicações especializadas impressas e da internet, abordando desde os fundamentos conceituais da proposta e observando-se a infância e a comunidade.
A metodologia aplicada envolveu duas etapas de pesquisa, a primeira delas de natureza bibliográfica no sentido de buscar a fundamentação para realização da revisão da literatura acerca da temática e suas articulações com as áreas de Psicologia e Comunicação Social.
Na segunda etapa realizou-se uma série de visitas à comunidade procurando compreender como se deu a mudança da comunidade Jacaré para o Condomínio Recanto da Ilha, especificamente às condições da criança e a sua relação com o ambiente e a comunidade.
Realizou-se por meio de observação na busca acerca do conhecimento e entendimento da realidade estudada com suas características e problemas, por meio de coleta de dados exclusivamente obtidos por observação enquadrada como ocasional temporalmente, bem como por meio do instrumento questionário e entrevistas.
A técnica de pesquisa adotada na primeira etapa dos estudos observou o modelo de uma pesquisa documental e bibliográfica efetuada por meio da técnica do fichamento e revisão da literatura no sentido de encontrar o conteúdo para ter conhecimento acerca da temática abordada por meio de livros, revistas, publicações especializadas e sites da internet.
A segunda etapa foi realizada inicialmente meio de observação caracterizada como pesquisa-ação, procurando proporcionar a apresentação de um movimento transformador ao conhecimento disponível com a utilização de procedimentos para sua aquisição, trazendo implicações capazes de efetuar transformações no sujeito envolvido e que possibilite a partir dos conhecimentos obtidos e produzidos durante a intervenção na realidade para transformá-la, tendo em vista que esse modelo de pesquisa valoriza a produção do conhecimento por meio de um processo emancipador que desenvolve nos sujeitos envolvidos uma consciência crítica sobre a sua realidade cotidiana e corrobora a ampliação de horizontes, de intervenções e de transformações. Há que se evidenciar que esse modelo de pesquisa foi constituída de fases que foram realizadas a partir de visitas à comunidade, aplicação do instrumento questionário com perguntas fechadas e entrevista com os moradores.
Nesse caso, a coleta dos dados necessária na pesquisa bibliográfica, documental e estudo caso, sendo que para a pesquisa bibliográfica recorreu-se à revisão da literatura para fundamentação teórica por meio de livros, artigos, publicações impressas e online.
Para levantamento de dados e análise do estudo foi realizado por meio de pesquisa de campo com dados coletados por meio de observação da realidade local, instrumento questionário e entrevistas.
Após a realização da coleta de dados, providenciou-se a reunião e tabulação dos dados obtidos no universo alvo, envolvendo o ambiente, com observação e recolhimento de informações obtidas no ambiente da comunidade.
As técnicas para análise foram efetuadas por meio de reunião dos fichamentos processados para construção da revisão da literatura que analisou toda dimensão temática. Em seguida, procedeu-se à coleta e análise dos dados colhidos no processo de pesquisa na comunidade, no sentido de estabelecer as conclusões proporcionadas pela coleta de dados e observação da realidade na comunidade.


RESULTADOS E DISCUSSÃO A comunidade em referência foi transferida dois anos atrás de um ambiente desassistido pelo Estado para um condomínio recém-construído. Antes da transferência, viviam todos de forma solidaria e coletiva, uns aos outros se ajudando. Na nova moradia, os problemas começaram a aparecer. Por ter o presidente da Associação de Moradores recebido a melhor casa, o processo de destituição ocorreu, tornando-se a dita instituição acéfala. Os muros começaram a divisar as residências, formando um processo de segregação. Quando foram instalados, todos receberam as chaves do Governo do Estado como sendo um processo de reassentemento, não havendo nenhum valor a ser pago por todo processo por parte dos moradores. Alguns meses depois, foram informados de que se tratava do projeto Minha Casa, Minha Vida e que todos deveriam se recadastrar para começarem a efetuar o pagamento pela aquisição do patrimônio. O processo foi desenvolvido com a ameaça de despejo, o que fez com que alguns dos moradores oriundos da moradia anterior, vendessem sua casa, transferindo-se para local incerto e ignorado. Outros se mantiveram nas suas residências, protestando contra a cobrança do financiamento, mantendo-se o processo de ajuizamento de despejo daqueles não cadastrados e, por consequêcia, inadimplentes. Até o presente momento, nenhuma família foi ainda despejada. O processo de desagregação da comunidade tornou-se mais agudo pela realização do sonho de cada morador de ter a casa própria, entrentanto, tal processo prejudicou a socialização, restando apenas afinidades de alguns moradores pela afinidade familiar. Outros, em sua grande maioria, passaram a viver enclausurados e vivendo de suas próprias posses e resultados profissionais. A localidade Recanto da Ilha é aprazível, em razão de sua construção ainda recente, o que tem sido fonte de felicitações por parte dos moradores. Entretanto, ficou apurado que a comunidade não dispõe de escola, posto de saúde, segurança e mercado público. A área de lazer é prejudicada, tornando difícil o ambiente para as crianças, vez que o parque precisou de aterro por iniciativa da própria comunidade, sem as adequações necessárias e sujeito a lamaçal. As praças da comunidade são abandonadas, não foram concluídas e são os próprios moradores que procuram viabilizar um ambiente nos equipamentos precários existentes para lazer infantil. Dispõe a comunidade de dois campos de futebol que não foram concluídos e que quando chove fica intransitável com o lamaçal. Os reclamos se estendem à cobrança de luz elétrica, valores que os moradores denunciam como exorbitantes. O acesso à comunidade é bom, segundo eles próprios, mas se ressentem de empoçamento e problemas nos esgotos que empoçam, prejudicando o trânsito de transeuntes pelas vias dos barros, acumulando sujeiras e dejetos oriundos dos esgostos sanitários. A qualidade de vida, segundo os moradores, é ótima, mesmo com os problemas de segurança que os vitimam da invasão de malfeitores e assaltos, bem como com o saneamento básico que empoçam as vias públicas, proliferando insetos e poluição para eles. A relação entre os vizinhos é pacifica, muito embora existam apenas entre os das relações familiares, vivendo cada qual de forma isolada e de forma individualizada. Pelo visto, as crianças são as que mais estão sujeitas a pouca vivência, vez que ou ficam presas nas casas que acumulam cerca de 8 pessoas numa residência apenas de sala, cozinha e um único quarto, ou das precárias condições de lazer, sujeitas, inclusive, ao ataque de répteis e insetos. O projeto procurou realizar o processo de ressocialização entre os moradores, encontrando-se dificuldades a respeito, vez que apenas as crianças se aglomeram independente de laços familiares ou parentesco com todos. Contudo, entre os adultos o processo é mantido de forma individualizada, sem que haja a solidariedade que se havia no antigo ambiente de moradia, a qual, inclusive, todos são unânimes em esconjurar, salvando-se daquele ambiente abjeto de um barraco, para viverem com o sonho realizado de uma casa de alvenaria e própria. 


CONCLUSÃO - O presente projeto alcançou seus objetivos, tendo em vista aproximar tanto os discentes da realidade da comunidade, como da comunidade com o Jornalismo e a Psicologia. Nesse sentido, foi possível o atendimento do objetivo geral ao procurar aproximar o discurso literário imagético como forma de inserção social da infância na comunidade do Jacaré-AL, através da reflexão de pertencimento dos grupos após o processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente: o discurso literário imagético e os espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e Comunicação Social. Com relação aos objetivos específicos, o presente projeto obteve êxito em buscar reconstruir memórias da comunidade do Jacaré-AL, de ontem e hoje, privilegiando sua realidade histórica e cotidiana, debatendo e possibilitando uma nova sociabilidade na comunidade através da infância, na construção da autenticidade e recuperação das suas possíveis leituras na instituição das representações sociais, no confronto do discurso instituído e a realidade vivida socialmente pela infância na comunidade do Jacaré-AL e, por fim, procurando fomentar entre a comunidade acadêmica o exercício da Comunicação Social e da Psicologia voltadas para a infância como uma problematização social na contemporaneidade. Devido às dificuldades estruturais não foi possivel realizar todas as atividades previstas e desejadas no cronograma de atividades, tendo em vista o processo de balcanização existente na comunidade e, também, pela dificuldade de fomentar atividades culturais e artísticas para as crianças da localidade, tendo em vista a não compatibilização de horário que contemplasse os horários para realização das atividades.


REFERÊNCIAS
ABERASTURY, Arminda. A criança e seus jogos. Porto Alegre: Artmed, 1992.
ARIÉS, Philippe. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: LTC, 1981.
BENJAMIM, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política: Ensaios sobre Literatura e História da Cultura. 7ª Ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular: uma revolução copernicana ao contrário/Teatro do oprimido na Europa. São Paulo: Hucitec, 1979.
BURKE, Peter (org). A Escrita da História: novas perspectivas. São Paulo: EdUEP, 1992.
CAMAROTTI, Marco. A linguagem no teatro infantil. São Paulo: Loyola, 1984.
CAMPOS, Aurélia; DIAS, Bárbara; AZEVEDO, Laura; MODERNELL, Laura; KFOURI, Mariana. Ação e aprendizagem: o teatro como facilitador da aprendizagem e da socialização na escola. São Paulo: USP/IP, 2012.
CASCUDO, Luis da Câmara. Literatura oral no Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/USP, 1984.
COELHO, Paulo. O teatro na educação. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1973.
COURTNEY, Richard. Jogo, teatro & pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980.
DARNON, Robert. O massacre dos Gatos e outros Episódios da História Francesa. Rio de Janeiro: Editora Graal, 1986.
DELEUZE, Giles. Cinema: a imagem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.
DUBOIS, Philippe. O ato fotográfico e outros ensaios. Campinas, SP: Papirus, 1993.
FELDMAN, Bianco Bela; Miriam L. Moreira. Desafios da Imagem: fotografia, icnografia e vídeo nas ciências sociais. Campinas, SP: Papirus, 1998
FOUCAULT, Michael. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro: Editora Graal, 1979.
FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1981.
HALL, Stuart. A Identidade Cultural na Pós-Modernidade. 3ª Ed. Rio de Janeiro: DP&A Editora, 1999.
HELBO, André. Semiologia da representação: teatro, televisão, história em quadrinhos. São Paulo: Cultrix, 1980.
JAMERSON, Frederic. Espaço e Imagem: teorias do pós-moderno e outros ensaios. Rio de janeiro: Editora EFRJ, 1994.
KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1984.
REIS, Carlos José. As Identidades do Brasil de Varnhagen a FHC. 6ª Ed. Janeiro: EGV, 2003.
REVERBEL, Olga. Teatro na sala de aula. Rio de Janeiro: José Olympio, 1979.
STAM, Robert. Introdução à Teoria do Cinema. Campinas, SP: Papirus.
TENÓRIO, Douglas Apratto. Enciclopédia Municípios de Alagoas. Maceió: Instituto Arnon de Mello, 2006.
_________. Pequena história da fotografia. Obras Escolhidas. Volume I. Tradução de Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo, Brasiliense, 1994.
TUNER, Graeme. Cinema como prática social. Campinas, SP: Papirus, 2003.
VYGOTSKYY, Lev. Psicologia da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
XAVIER, Ismail. O Discurso Cinematográfico: A Opacidade e a Transparência. 3ª Ed. São Paulo: Paz e Guerra, 2005.
ZAIDAN FILHO, Michael. O Fim do Nordeste e outros Mitos. Coleção Questões da nossa época; v.82. São Paulo: Cortez, 2001.
_________. A Escola de Annales: a revolução francesa da historiografia. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1991.

Veja mais do projeto aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.