sexta-feira, 7 de novembro de 2014

PSICOLOGIA SOCIAL E FORMAÇÃO HUMANA


GRUPO DE PESQUISA – Realizou-se nesta quinta, dia 06 de novembro, mais uma reunião do Grupo de Pesquisa Psicologia Social e Formação Humana, comandada pelo professor Ms. Claudio Jorge Morais, com a presença dos alunos participantes do grupo. O tema dessa reunião foi a obra Glosas críticas e marginais ao artigo “O rei da Prússia e a reforma social” de um prussiano, publicado em 1844 por Karl Marx e traduzido por Ivo Tonet.




DEMOCRACIA BURGUESA E ESTADO BURGUÊS –A leitura e debates sobre a obra de Marx teve início já na aula da disciplina Psicologia Social da última quarta feira, 05 de novembro, quando foi submetido para participação de todos pelo professor da matéria, a temática da Democracia burguesa e Estado burguês, abordando-se e questionando-se temas como “a luta de todos contra todos”, o capital e a imagem construída dos homens, a essência da sociedade capitalista, a democracia e a cidadania, a igualdade política e os direitos, burgueses e proletariado, entre outros assuntos. 


A NATUREZA DO ESTADO – Já na reunião desta quinta do GP, o professor Claudio Jorge trouxe para debate A natureza do Estado, da obra em estudo de Karl Marx, tratando de assuntos como a ontologia em Marx e o mecanicismo, o público e o privado, o antagonismo das classes, o ser, a dependência ontológica do Estado, a sociedade civil, entre outros temas.

DICAS DE LEITURA



O QUE É PSICOLOGIA SOCIAL – O livro O que é psicologia social, da filósofa e doutora em Psicologia, Silvia Tatiana Maurer Lane aborda fundamentos conceituais do que é psicologia, como nos tornarmos sociais, os outros, a identidade social, a consciência de si, como aprendemos o mundo que nos cerca, a linguagem, a história via família e escola, trabalho e classe social, o individuo na comunidade e a psicologia social no Brasil. Ela é uma importante pesquisadora brasileira que nas últimas décadas tem contribuído para as discussões acadêmicas sobre o assunto, colocando na mesa de discussões sobre o tema a identidade, os papeis, as instituições e as representações sociais, o discurso e a ideologia, a dominação, a reprodução ideológica, a educação e o desenvolvimento da consciência social na convivência grupal e comunitária, o diálogo entre a sociologia e a psicologia social por meio de uma abordagem crítica acerca do desenvolvimento da psicologia social e suas dificuldades no Brasil. Veja mais aqui.


EROS E CIVILIZAÇÃO – A obra Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud, do sociólogo e filosofo alemão pertencente à Escola de Frankfurt, Herbert Marcuse (1898-1979), na primeira parte aborda sobre o domínio do princípio de realidade, a tendência oculta na psicanálise, o princípio do prazer e da realidade, repressão genética e individual, retorno d reprimido na civilização, racionalização da renúncia, civilização e carência, recordação de coisas passadas como veiculo de libertação, a ontogênese e origem do individuo reprimido, o aparelho mental como união dinâmica de opostos, estágios na teoria dos instintos de Freud, a natureza conservadora comum dos instintos primários, a possível supremacia do principio do Nirvana, Id, ego e supergo, a corporalização da psique, caráter reacionário do superego, avaliação da concepção básica de Freud, análise da interpretação da história na psicologia de Freud, distinção entre repressão e mais-repressão, trabalho alienado e o princípio de desempenho, organização da sexualidade, tabus sobre o prazer, organização dos instintos de destruição, dialética fatal da civilização, a filogênese e a origem da civilização repressiva, heramnça arcaica do ego individual, psicologia individual e grupal, a horda primordial, rebelião e restauração do domínio, conteúdo dual do sentimento de culpa, retorno do reprimido na religião, o malogro da revolução, mudanças nas imagens do pai e da mãe, a dialética da civilização, necessidade de defesa contra a destrução, a existência de sublimação, dessexualização, enfraquecimento de Eros e os instintos de vida, livberação da destrutividade, progresso em produtividade e dominação, controles intensificados na civilização industrial, declínio da luta com o pai, despersonalização do superego, contração do ego, alienação, desintegração do princípio de realidade estabelecido, interlúdio filosófico, a teoria da civilização de Freud na tradição da filosofia oriental, o ego como sujeito agressivo e transcendente, logos como lógica de dominação, o protesto filosófico contra a lógica de dominação, ser e devir, pernamencia versus transcendência, o erteno retorno em Aristótles, Hegel, Nietzsche e Eros como essência de ser. Na segunda parte, o autor trata além do princípio de realidade, os limites históriscos desse princípio, obsoletismos da carência de dominação, hipótese de um Novo Princípio de Realidade, a dinâmica instintiva do sentido da civilização não-repressiva, o problema de verificação da hipótese, fantasia e utopia, a fantasia versus razão, preservação do pasado arcaico, o valor de verdade da fantasia, a imagem da vida sem repressão nem ansiedade, possibilidade de liberdade autêntica em uma civilização madura, necessidade de uma redefinição de progresso, as imagens de Orfeu e Narciso, arquétipos de existência humana na civilização não-repressiva, Oferu e Narciso contra Prometeu, luta mitológica de Eros contra a tirania da razão, contra a morte, reconciliação do homem  e da natureza na cultura sensual, dimensão estética, a estética como ciência da sensualidade, reconciliação entre prazer e liberdade, instinto e moralidade, as teorias estéticas de Baumgarten, Kant e Schiller, elementos de uma cultura não-repressiva, transformação do trabalho em atividade lúdica, a transformação da sexualidade em Eros, a abolição da dominação, efeito sobre os instintos sexuais, auto-sublimação da sexualidade de Eros, sublimação repressiva versus livre sublimação, aproveitamento das relações sociais não repressivas, o trabalho como ação livre das faculdades humandas, a possibilidade relações libidinais de trabalho, Eros e Thanatos, a nova ideia de razão, racionalidade da gratificação, moralidade libidinal, a luta contra o fluxo de tempo, mudança na relação entre Eros e o instinto de morte e critica ao revisionismo neofreudiano. Veja mais aqui.

REFERÊNCIAS
LANE, Silvia. O que é psicologia social. São Paulo: Brasiliense, 2006.
MARCUSE, Herbert. Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
MARX, Karl. Glosas Críticas Marginais ao Artigo "O Rei da Prússia e a Reforma Social" de um Prussiano. The Marxism Internet Archiv, 1844.

Veja mais aqui.