EROS E CIVILIZAÇÃO – A obra Eros e civilização: uma interpretação filosófica do pensamento de Freud,
do sociólogo e filosofo alemão pertencente à Escola de Frankfurt, Herbert
Marcuse (1898-1979), na primeira parte aborda sobre o domínio do princípio de
realidade, a tendência oculta na psicanálise, o princípio do prazer e da
realidade, repressão genética e individual, retorno d reprimido na civilização,
racionalização da renúncia, civilização e carência, recordação de coisas
passadas como veiculo de libertação, a ontogênese e origem do individuo
reprimido, o aparelho mental como união dinâmica de opostos, estágios na teoria
dos instintos de Freud, a natureza conservadora comum dos instintos primários,
a possível supremacia do principio do Nirvana, Id, ego e supergo, a
corporalização da psique, caráter reacionário do superego, avaliação da
concepção básica de Freud, análise da interpretação da história na psicologia
de Freud, distinção entre repressão e mais-repressão, trabalho alienado e o
princípio de desempenho, organização da sexualidade, tabus sobre o prazer,
organização dos instintos de destruição, dialética fatal da civilização, a
filogênese e a origem da civilização repressiva, heramnça arcaica do ego
individual, psicologia individual e grupal, a horda primordial, rebelião e
restauração do domínio, conteúdo dual do sentimento de culpa, retorno do
reprimido na religião, o malogro da revolução, mudanças nas imagens do pai e da
mãe, a dialética da civilização, necessidade de defesa contra a destrução, a
existência de sublimação, dessexualização, enfraquecimento de Eros e os
instintos de vida, livberação da destrutividade, progresso em produtividade e
dominação, controles intensificados na civilização industrial, declínio da luta
com o pai, despersonalização do superego, contração do ego, alienação,
desintegração do princípio de realidade estabelecido, interlúdio filosófico, a
teoria da civilização de Freud na tradição da filosofia oriental, o ego como
sujeito agressivo e transcendente, logos como lógica de dominação, o protesto
filosófico contra a lógica de dominação, ser e devir, pernamencia versus
transcendência, o erteno retorno em Aristótles, Hegel, Nietzsche e Eros como
essência de ser. Na segunda parte, o autor trata além do princípio de
realidade, os limites históriscos desse princípio, obsoletismos da carência de
dominação, hipótese de um Novo Princípio de Realidade, a dinâmica instintiva
do sentido da civilização não-repressiva, o problema de verificação da
hipótese, fantasia e utopia, a fantasia versus razão, preservação do pasado
arcaico, o valor de verdade da fantasia, a imagem da vida sem repressão nem
ansiedade, possibilidade de liberdade autêntica em uma civilização madura,
necessidade de uma redefinição de progresso, as imagens de Orfeu e Narciso,
arquétipos de existência humana na civilização não-repressiva, Oferu e Narciso
contra Prometeu, luta mitológica de Eros contra a tirania da razão, contra a
morte, reconciliação do homem e da
natureza na cultura sensual, dimensão estética, a estética como ciência da sensualidade,
reconciliação entre prazer e liberdade, instinto e moralidade, as teorias
estéticas de Baumgarten, Kant e Schiller, elementos de uma cultura
não-repressiva, transformação do trabalho em atividade lúdica, a transformação
da sexualidade em Eros, a abolição da dominação, efeito sobre os instintos
sexuais, auto-sublimação da sexualidade de Eros, sublimação repressiva versus
livre sublimação, aproveitamento das relações sociais não repressivas, o
trabalho como ação livre das faculdades humandas, a possibilidade relações
libidinais de trabalho, Eros e Thanatos, a nova ideia de razão, racionalidade
da gratificação, moralidade libidinal, a luta contra o fluxo de tempo, mudança
na relação entre Eros e o instinto de morte e critica ao revisionismo
neofreudiano.
REFERÊNCIAS
MARCUSE, Herbert. Eros e civilização: uma
interpretação filosófica do pensamento de Freud. Rio de Janeiro: Zahar, 1975.
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