sábado, 12 de julho de 2014

A PSICOLOGIA E A FENOMENOLOGIA DE EDMUND HUSSERL


A PSICOLOGIA E A FENOMENOLOGIA DE EDMUND HUSSERL


HUSSERL & A FENOMENOLOGIA - O filósofo e matemático alemão Gustav Albrecht Edmund Husserl (1859-1938) foi o fundador da fenomenologia. Ele estudou nas universidades de Leipzig, de Berlim e de Viena, iniciando a carreira de professor em 1883, abandonando o posteriormente e se dedicando a escrever seus ensaios. Quando ele morreu em 1938, em Freiburg, deixou uma vasta gama de ensaios que foram posteriormente reunidos como Arquivos Husserl.
O método de investigação filosófica denominado de fenomenologia foi formulado, segundo Cotrim (2006), por Edmundo Husserl, com desenvolvimento na matemática, psicologia e na filosofia. Esse método consistia na observação e descrição rigorosa do fenômeno, analisando como se forma o campo da experiência humana.
Acrescenta Rafaelli (2004) que essa filosofia propunha um caminho paralelo entre a fenomenologia e a psicologia.
A fenomenologia, conforme Chauí (1980), Goto (2013) e Moreira (2010), encontra-se embasada na analise de manifestação da experiência, considerando a forma (noesis) os atos e como o sentido dado pela sensibilidade ao objeto apreendido; a matéria (a hýle) como os dados sensíveis; e a noema como o significado ideal da coisa e aquilo que é visado pelos atos.
Assim, conforme expresso por Chauí (1980), a fenomenologia é a disciplina que fundamenta a lógica, estudando as essências da região da consciência, suas estruturas e atos, tornando-se, por isso, eidética. Nesse sentido, a eidética procura essências ou significados, sendo, pois, a investigação que define a essência e estrutura necessária ao estudo do objeto.
Acrescentam Padovani e Castagnola (1978, p. 479) que:
O papel da fenomenologia é unicamente o de conhecer e descrever o mundo eidético (o mundo das puras essências universais contidas nos dados = fenômenos), prescindindo de todos os elementos referentes ao sujeito psicológico, à existência individual, à subjetividade empírica.  [...] pode servir à metodologia da ciência, à lógica matemática e harmonizar-se com algumas teorias próprias do Neopositivismo [...].
Foi na sua obra Investigações Lógicas (1900-1901) na qual ele definiu sua filosofia como a análise da experiência que está por trás de todo o pensamento formal. É nela onde aparecem os primeiros sinais do método fenomenológico que se envolveu com as questões clássicas da filosofia desde Descartes, quando Husserl travou uma discussão da obra do filósofo francês: Meditações Cartesianas. A partir disso, a fenomenologia passa a servir de fonte para vários filósofos, em especial aos ligados ao existencialismo, chegando-se, inclusive, a se falar de uma sociologia, uma psicologia e uma teoria literária fenomenológicas. Isto porque o método voltou-se principalmente para as artes, nas quais proporciona um novo modo de consideração das obras artísticas. Depois, lança as bases sólidas da teoria da fenomenologia.
A partir de uma revisão na literatura, há que se entender, antes porem, que a Fenomenologia é uma corrente iniciada por Husserl (1980), ao pretender o estabelecimento de um método de fundamentação da filosofia e da ciência, baseada no conceito de fenômeno, ou seja, aquilo que é percebido pela consciência, no sentido de proceder a investigação da vida perceptiva, defendendo que a percepção tona possível a consciência dos objetos do mundo, como o juízo, a memória e os atos subjetivos. Estes, segundo ele, podem ser submetidos ao exame pela faculdade superior da consciência, entendia pelo autor como o eu transcendental, que é responsável pela síntese que torna possível a apreensão de objetos.
Muitas transformações ocorreram no pensamento fenomenológico até chegar em reorganizações conceituais que redundaram na formulação programática feita por Husserl no começo do século XX, quando, conforme Lyotard (1986), Critelli (1996), Giles (1989) e Martins e Dichtchekenian (1984),  a fenomenologia tornou-se mundialmente bem–aceita e tem influenciado discussões teóricas até hoje; ela introduziu uma forma prática no domínio teórico da filosofia, assim como no campo das ciências humanas e naturais.
A partir das investigações lógicas de Husserl, segundo Salanskis (2006), ficou estabelecido por ele que a investigação deve ater-se ao modo como as coisas aparecem ao homem, como ele unifica a multiplicidade de aparições e como projeta significações sobre os objetos percebidos.
Para o fenomenólogo, não existe a consciência pura, mas sempre a "consciência de alguma coisa". Esse conceito, fundamental para a fenomenologia, é chamado de intencionalidade. Além disso, a atenção dispensada ao olhar, à percepção, à imaginação, às coisas e ao outro faz o método fenomenológico ir além das fronteiras da filosofia.
A fenomenologia faz uso de uma série de instrumentos metodológicos próprios que possibilitam a análise criteriosa dos fenômenos. Um deles é a redução, dividida nas seguintes modalidades: a epoché, a redução eidética e a redução trancendental. O termo epoché vem do grego e significa estado de dúvida. Consiste na suspensão do juízo a respeito de qualquer opinião; com o propósito de buscar unicamente os fatos, "pomos fora de ação a tese geral própria da atitude natural e pomos entre parênteses tudo o que ela compreende". Para ilustrar o método referido, tomemos o exemplo de como uma cor é percebida: a experiência pessoal da cor é o fenômeno puro, que se atinge mantendo-se em suspensão os dados científicos a respeito da composição da cor e os dados advindos da comparação com outras cores.
A partir da leitura de Chauí (2002), observa-se que a atitude natural, segundo husserl, compreende a aceitação do mundo em que vivemos, formado de coisas, bens, valores, ideais, pessoas, conforme ele nos é dado.A fenomenologia pretende se desvencilhar dassa atitude natural, por meio de um questionamento radical sobre o modo de existência do mundo, que consistiria no ponto inicial da pesquisa filosófica. A redução eidética analisa a apresentação do objeto a nossa á nossa (representação) de forma pura, prescindindo da existência do sujeito que conhece, assim como do objeto conhecido. Trata-se da forma do objeto no espírito, ou seja, trata- se de analisar a representação sem levar em conta o âmbito psicológico.Tomando como exemplo uma planta, podemos afirmar que, levando a cabo tal redução, os seus componentes básicos seriam a cor, as formas que a compõe e a textura.
Na redução transcendental, o fenomenologista considera apenas o que foi imediatamente apresentado á consciência; todos os outros elementos, Husserl sugere que sejam excluídos do julgamento. Retomando o exemplo da cor : uma página impressa em verde é apenas verde, não é feita da mistura de amarelo e azul, que é um dado cientifico. O interessante de Husserl está na cor como fenômeno pessoal e subjetivo, que depende de fatores complexos, como as diferenças de concepção dos sentidos. O que é mais relevante para os defensores da fenomenologia é aquilo que pode ser experimentado pelos sentidos. Depois de realizada a redução, o que resiste é o individuo efetivamente sabe e passa a conhecer, transcendendo os dados científicos: é o que se designa resíduo fenomenológico.
Vê-se, portanto, que Husserl contribui para a filosofia com a formulação rigorosa e estruturada de um método fenomenológico, que propõe estudar o objeto do conhecimento de forma livre e pura, para alcançar a sua essência. Em outras palavras, a fenomenologia procura tratar do que é dado imediatamente como conteúdo conhecido, sem abordar as possíveis implicações e desdobramentos, que pertencem a uma construção posterior do saber. Assim, no processo de conhecimento, ou seja, na relação que se estabelece entre o sujeito e o objeto, Husserl distingue os seguintes elementos fundamentais : a noésys ("forma"), a h ‘yle ("matéria") e o nóema ("conceito"). A noésys consiste no pensamento considerado um evento psíquico individual; é o conteúdo subjetivo do pensamento que confere sentido ao objetivo conhecido.A h’ yle trata do dado sensível, do contato físico com o objeto, que em si mesmo não comporta nenhum significado, a não ser quando alcançado pela noésys.Por fim, temos o nóema ,totalmente distinto do objeto físico.
É com isso que Husserl (1980) faz uma distinção entre o pensamento como um evento psíquico individual (noese,ou faculdade do pensar ou inteligência ) e o pensamento como conteúdo ( noema, ou pensamento, intenção).Na operação 2 + 2 = 4 existe uma atividade de natureza psíquica, ao mesmo tempo que há um conteúdo pensado, que se expressa no conteúdo de sentido ideal independentemente do sujeito pensante.Esse segundo sentido revela que a estrutura da consciência é intencional e conduz o sujeito na direção do objeto pensado.
O filosofo distinguiu a essência, entendida como a parcela ideal de significação do objeto, dos aspectos que constituem a nossa experiência, ou seja, do que designou como conteúdo objetivo do pensamento.Portanto, no seu método de análise do fenômeno, a essência é a sua dimensão mais relevante.
Segundo Husserl (1980) existe uma intuição da essência, que é o ato ideador , uma espécie de apreensão imediata da essência juntamente com o fenômeno ; desse modo, conheceríamos o fato e sua essência, simultaneamente. O conhecimento ocorreria por semelhanças, que é própria da essência e não da existência; para Husserl (1980), pensar é, antes de tudo pensar na essência. O passo seguinte a redução é a análise cognitiva, que consiste na comparação detalhada entre fenômeno, tal como é apresentado á consciência, é a universal do fenômeno. A fenomenologia busca conciliar aquilo que experimentamos com aquilo que supomos saber teoricamente. Há aqui implícita uma diferenciação entre o fenômeno experimentado e o fenômeno apreendido, que Husserl compara com a relação entre a aparência e aquilo que aparenta. Recorrendo mais uma vez ao exemplo da cor com o reconhecimento científico que temos sobre ela.
De acordo com Husserl (1980), através da redução, cada sujeito pode tornar-se observador de si mesmo, consciente de si. Assim adquirimos conhecimento e podemos aprender sobre nós mesmos e sobre a nossa volta. Pressupomos a existência de outras pessoas com a mesma capacidade para conhecer, mas é impossível provar que, de fato, elas estejam conscientes de si. Não observamos os pensamentos alheios, vemos apenas as ações do comportamento dos outros. É o que denominamos observação da "coisa" enquanto fenômeno. Assim, da mesma maneira que aprendemos sobre o mundo observando fenômenos externos, aprendemos sobre nós mesmos por meio dos outros. A única forma de observarmos os resultados de nossas emoções e pensamentos é através das respostas das outras pessoas. É a vida no mundo, que Husserl denominou Lebenweslt, e que nos permite ver e experimentar sem as limitações impostas pelas fórmulas e equações do conhecimento científico. Uma coisa é saber que a água é formada por átomos de oxigênio e de hidrogênio, outra bem diferente é ver, sentir, sorver a água. A análise cognitiva nos permite conciliar o conhecimento científico e a observação ; entretanto, só realizamos essa análise quando nos é solicitado, não se trata de um processo involuntário.
O filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976) utilizou a fenomenologia em sua maior obra, Ser e Tempo (1927), para estudar a essência do ser, a temporalidade e o sujeito sempre em um contexto.
Os filósofos franceses Jean-Paul Sartre e Maurice Merleau-Ponty (1908-1961) usaram o método para o estudo das estruturas da percepção, da consciência e da imaginação.
Para Chauí (2002), o filosofo privilegia a consciência reflexiva ou o sujeito do conhecimento, isto é, afirma que as essências descritas pela Filosofia são produzidas ou constituídas pela consciência, enquanto um poder para dar significação à realidade.


HUSSERL E A PSICOLOGIA - Conforme Chauí (1980), o filósofo que se autodenominava neocartesiano, entende a psicologia como uma teoria do conhecimento, demonstrando tratar-se de uma descrição do comportamento do sujeito na atividade de conhecer. Já a fenomenologia é uma descrição da estrutura especifica do fenômeno como um fluxo imanente de vivências que constitui a consciência e também a descrição da estrutura da consciência enquanto constituinte, sendo, pois, a condição a priori do conhecimento.
Pretendia Husserl (1980) que a psicologia se aproximasse e se mantivesse próxima da fenomenologia na análise e estudo da consciência, entendendo que a consciência empírica é o que interessa para a psicologia, enquanto que a consciência pura interessa à fenomenologia.
A consciência, para Husserl (1980), é uma atividade constituída por atos, denominado por ele de noesis, e que envolvem a percepção, imaginação, volição, paixão, entre outras.
Em vista disso, a fenomenologia, no dizer de Husserl (1980) é a ciência fundamental para todas as coisas. Assim, para ele, a psicologia possui por objeto o estudo do ser humano em seu mundo. Com isso, ele concebeu a Psicologia Fenomenológica com o objetivo de tratar da vida interior, descrevendo as estruturas psíquicas na busca do fundamento para a subjetividade. Suas ideias tornaram-se importante para a psiquiatria e psicologia clinica, requerendo a subjetividade como fonte originária da vida humana.
Para Husserl (1980), a psicologia fenomenológica é uma ciência a priori e universal da vida anímica, que se ocupa exclusivamente das estruturas internas entendidas por ele como as estruturas subjetivas puras, ou estruturas proto-originárias da própria vida.
Desse modo, observa Goto (2007, p. 187) que, para Husserl “[...] a psicologia não deve se ocupar de experiências externas como faz a psicologia científica, seguindo o modelo da física e da fisiologia, mas ao contrário, deve orientar-se exclusivamente para a vida interna, experiência anímica interna, constituídas pelas vivencias intencionais”.
Ao criticar a metafísica e o positivismo, conforme Fonseca (2014), Husserl constituiu uma abordagem ontológica e epistemológica fundamentada na vivência da consciência pré-reflexiva do sujeito cognoscente correlacionado intrinsecamente com o mundo. Por conta disso, contribui diretamente com a psicologia e com a psicoterapia trazendo alternativas aos modelos comportamentais e psicanalíticos.
A crítica de Husserl, segundo Raffaelli (2004) e Silva (2009), é contra o positivismo científico que se inseriu na Psicologia e de que esta não possui nenhuma necessidade das ciências da natureza, podendo trilhar seu próprio caminho na compreensão do ser humano e isso por meio da investigação transcendental psicológica. De acordo com o pensamento do filósofo, entende Silva (2009) que a Psicologia deve se voltar para a subjetividade como seu próprio objeto. Dessa forma, o filósofo fazia restrições aos sistemas psicológicos da época, inclusive a Gestalt por desconsiderarem a consciência como fenômeno originário dos processos psíquicos.
Há que considerar que a Gestalt foi fundada por alunos de Husserl e foi o sistema psicológico que mais se aproximou dos seus ideais, consagrando-se ao estudo experimental da percepção humana, relacionando a experimentação com a interpretação fenomenológica.
A psicologia, segundo Goto (2013), foi a maior tributária das ideias fenomenológicas, permitindo a constituição de seu método e fundamento. Com isso, a psicologia se definia no conteúdo e método como uma psicologia apriorística pura ou fenomenológica, embasada na eidética, dirigindo-se genuinamente à vida psíquica em si mesma e a suas estruturas.
O filósofo, segundo Fonseca (2014), inspirou-se nas propostas psicológicas de Franz Bretano, buscando captar a essência mesma das coisas, descrevendo a experiência tal como se processa de modo a que se atinja a realidade tal como ela é. A tarefa efetiva da fenomenologia está em analisar as vivências intencionais da consciência para perceber como aí se produz o sentido dos fenômenos, o sentido desse fenômeno global que se chama mundo. Por isso, ela busca ultrapassar as experiências reais, atendo-se aos elementos ideais, considerados como a essência da experiência.
A influência da fenomenologia husserliana, no dizer de Fonseca (2014) contribuirá diretamente para a criação de um conjunto de abordagens psicológicas e psicoterápicas originais, incluindo-se, nessa reunião, a Gestalt de Kohler, Koffka e Wertheimer. Em vista disso, é a Gestalt que desenvolverá uma psicologia fenomenológica. Assim sendo, observa-se que a fenomenologia husserliana vai se tornar fundamento epistemológico e metódico para a psicologia no que concerne à introdução da subjetividade no seu contexto, permitindo que haja um avanço na constituição do objeto psicológico na criação do conhecimento psicológico.
Vê-se, pois, que não só contribuiu para a Filosofia, como para Psicologia Terapêutica.

REFERÊNCIAS

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2002.
______. Husserl. In: HUSSERL, Edmund. Investigações lógicas: elementos de uma elucidação fenomenológica do conhecimento. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: sistema e grandes temas. São Paulo: Saraiva, 2006.
CRITELLI, D. M. Analítica do sentido: uma aproximação e interpretação do real de orientação fenomenológica. São Paulo: EDUC Brasiliense, 1996.
FONSECA, Afonso. Apontamentos para uma histórica da psicologia e psicoterapia fenomenológico-existencial organísmica – dita humanista. Disponível em http://www.apacp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/art063.html. Acesso em 10 mar 2014.

______. A experimentação psicológica e o experimental na tradição da psicologia fenomenológica de Bretano. Disponível em http://www.apacp.org.br/wp-content/uploads/2012/03/art040.html. Acesso em 14 mar 2014b.
GILES, Thomas Ranson. História do Existencialismo e da Fenomenologia. São Paulo: EPU, 1989.
GOTO, Tommy. A (re)constituição da psicologia fenomenológica em Edmund Husserl. Campinas: PUC, 2007.
______. Fenomenologia e psicologia: a constituição da psicologia fenomenológica em Edmundo Husserl. V Congresso de Fenomenologia da Região Centro-Oeste, maio 2013.
HUSSERL, Edmundo. Investigações lógicas. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
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RAFAELLI, Rafael. Husserl e a psicologia. Estudos de Psicologia, vol.9, nº2, Natal, mai/ago, 2004.
SALANSKIS, Jean-Michel. Husserl. São Paulo: Estação Liberdade, 2006.
SILVA, Fernando. Fenomenologia e psicologia: uma relação epistemológica. Psicologia Em Foco, vol. 2 (1), Aracaju, jan./jun 2009.

* Trabalho desenvolvido por exigência da disciplina Bases Filosóficas e Epistemológicas da Psicologia, ministrada pelo professor Álvaro Queiroz.

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