sábado, 22 de junho de 2013

MÉTODO INDUTIVO


MÉTODO INDUTIVO  - A indução é uma palavra oriunda do grego epagogé
O termo significa ação de induzir e instigar, desempenhando papel fundamental nas ciências experimentais. É o raciocínio pelo qual o pesquisador infere com uma verdade universal por meio de premissas particulares para buscar uma lei geral, ou seja, por meio de dados singulares suficientes, estabelecendo que o que é verdadeiro ou falso no geral, também o é no particular. Assim, considera um número de casos ou fatos particulares, concluindo uma verdade geral. Esse raciocínio está fundamentado na indução científica e na abstração psicológica. O que na dedução é uma conclusão inquestionável, na indução é uma probabilidade.
Trata-se do método proposto por Bacon, Locke, Hobbes e Hume, que parte do particular para o geral, do conhecido ao desconhecido e do efeito para a causa, ou seja, particular por meio da observação criteriosa dos fenômenos da realidade e das suas relações, desconsiderando as verdades pré-concebidas. É um procedimento que trabalha com hipóteses da temática, colecionando fatos para dar sustentação à hipótese definida, recorrendo tanto à observação direta, como à indireta por meio de uma revisão da literatura, e ao testemunho autorizado por meio de uma pesquisa de campo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACHELARD, G.  O novo espírito científico. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 2000.
CERVO, Amado; BERVIAN, Pedro. Metodologia científica. São Paulo: McGraw-Hill, 1983.
DAMÁSIO, A. R. O erro de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano. São Paulo: Cia das Letras, 1996.
DEMO, Pedro. Metodologia científica em ciências sociais. São Paulo: Atlas, 2009.
______. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1987.
______. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia científica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.
DENZIN, N. K.; LINCOLN, Y. S. (orgs.) O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed, 2006.
ECO, H. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1995.
FEYERABEND, P. Contra o método. São Paulo: UNESP, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2009.
______. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1999.
INÁCIO FILHO, Geraldo. A monografia na universidade. Campinas/SP: Papirus, 1995.
KAPLAN, A. A conduta na pesquisa: metodologia para as ciências do comportamento. São Paulo: Herder, 1972.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. São Paulo: Atlas, 2009.
MARQUES, M. O. Escrever é preciso: o princípio da pesquisa. Ijuí: UNIJUÍ, 2001.
OLIVEIRA, Silvio Luiz. Tratado de metodologia científica: projetos de pesquisas, TGI, TCC, monografias, dissertações e teses. São Paulo: Pioneira, 1999.
PESCUMA, Derna; CASTILHO, Antonio. Trabalho acadêmico - o que é? como fazer?: um guia para suas apresentações. São Paulo: Olho d´Água, 2005.
SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
TRIVIÑOS, A.N.S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2006.
THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. São Paulo: Cortez, 1996.

VERA, Asti. Metodologia da pesquisa científica. Porto Alegre: Globo, 1980.