segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A CONDIÇÃO HUMANA, DE HANNAH ARENDT


A CONDIÇÃO HUMANA – O livro A condição humana, da filósofa política alemã de origem judaica Hannah Arendt (1906-1975), trata da condição humana desde a Grécia Antiga até a modernidade europeia, por meio de um relato minucioso acerca da evolução e desenvolvimento histórico dos contextos da essência humana,  a partir de uma análise acerca da Vita Activa e a condição humana, a distinção entre o labor e o trabalho e ação, o político, o público, o privado, o social, a questão proletária, a degradação e a banalização de conceitos, o homem moderno, cada vez mais alienado e apolítico, a crescente apolitização do homem, a condição humana diz respeito às formas de vida que o homem impõe a si mesmo para sobreviver, como condições que tendem a suprir a existência do homem e que variam de acordo com o lugar e o momento histórico do qual o homem faz parte, o condicionamento pelos atos e pelo que se pensa e sente, condicionamento pelo contexto histórico delineado pela cultura, amizades e família, o labor como processo biológico necessário para a sobrevivência do indivíduo e da espécie humana, o trabalho como atividade de transformar coisas naturais em coisas artificiais, a ação como necessidade do homem em viver entre seus semelhantes numa natureza eminentemente social, a “Vita Activa” como ocupação, inquietude e desassossego, a religião cristã e as concepções gregas na vulgarização da dignidade humana, as dicotomias de trabalho entre improdutivo e produtivo, qualificação e não qualificação, intelectual e manual, a visão marxista do trabalho produtivo, o processo de industrialização, o trabalho intelectual em contraposição ao trabalho manual, a ideologia do qualquer coisa que se faça tem que ser necessariamente produtivo, tudo deve ser transformado em mercadoria, o valor de troca, a força de trabalho como aquilo que o homem possui por natureza e que só cessa com a morte, entre outros assuntos.


REFERÊNCIA
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2007.

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