segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

CONFÚCIO, BASHÔ, JUNG, BRECHT & ELIOT - MOMENTOS DE REFLEXÃO


CONFÚCIO

Aos quinze anos orientei o meu coração para aprender. Aos trinta, plantei meus pés firmemente no chão. Aos quarenta, não mais sofria de perplexidade. Aos cinquenta, sabia quais eram os preceitos do céu. Aos sessenta, eu os ouvi com ouvido dócil. Aos setenta, eu podia seguir as indicações do meu próprio coração, pois o que eu desejava não mais excedia as fronteiras da Justiça”.
(Confúcio, Os analectos, II, 4).


MATSUO BASHÔ

Não siga os Antigos. Procure o que eles procuraram. Respeite as regras. Então jogue todas fora. Pela primeira vez, você atinge a liberdade”.



Um consciente inflado é sempre egocêntrico e nada percebe, a não ser a sua própria existência... Encontra-se hipnotizado por si mesmo e, consequentemente, não há como argumentar com ele. atira-se inevitavelmente em direção a calamidades que, certamente, o atingirão de maneira mortal”.
(Carl G. Jung, Psicologia e alquimia)



Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis




Nós somos os homens ocos
Os homens empalhados
Uns nos outros amparados
O elmo cheio de nada. Ai de nós!
Nossas vozes dessecadas,
Quando juntos sussurramos,
São quietas e inexpressas
Como o vento na relva seca
Ou pés de ratos sobre cacos
Em nossa adega evaporada
Fôrma sem forma, sombra sem cor
Força paralisada, gesto sem vigor;
Aqueles que atravessaram
De olhos retos, para o outro reino da morte
Nos recordam - se o fazem - não como violentas
Almas danadas, mas apenas
Como os homens ocos
Os homens empalhados.
(T. S. Eliot, Os homens ocos)

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