INFÂNCIA, IMAGEM E LITERATURA – O projeto de extensão Infância, imagem e
literatura: uma experiência psicossocial na comunidade do Jacaré-AL, orientado
pelo professor Ms Cláudio Jorge Gomes de Morais e realizado
pelos granduandos dos cursos de Psicologia e Jornalismo do Centro Universitário
Cesmac, Luiz Alberto Machado, Williane dos Santos Sotero,
Grinauria Franciele Miranda, Alessandra de Matos Pinto, Luis Gustavo
Barbosa Temório e Gustavo Santos da Silva,
resultou no relatório a seguir descrito.
RESUMO O trabalho aponta como objeto de estudo o discurso literário imagético
como mediação psicossocial da infância na comunidade do Jacaré-AL, após o
processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente, imagem e
literatura nos espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e
Comunicação Social. O primeiro será a reflexão de todo o processo sobre
habitação e sobre a população da comunidade do Jacaré-AL. O objetivo geral está
voltado para o discurso literário imagético como forma de inserção social da
infância na comunidade do Jacaré-AL através da reflexão de pertencimento dos
grupos após o processo de modernização do litoral alagoano, especificamente na
reconstrução das memórias da comunidade, de ontem e hoje, privilegiando sua
realidade histórica e cotidiana, debatendo e possibilitando uma nova
sociabilidade na comunidade através da infância. Os materiais e métodos
envolvidas foram a realização de visitas e contatos com a comunidade, aplicando
questionário com perguntas fechadas e recolhendo depoimentos e entrevistas,
analisando a realidade e orientações quanto à consciência de serem sujeitos
históricos e comunitários, identificação e pertinência dos grupos, aproximando
os veículos da Comunicação Social e Psicologia. Por resultado ocorreu a interpretação
e relações de estudos do material coletado com as informações desenvolvidas
durante o processo de vivência com uma postura interdisciplinar na configuração
da transformação do trauma em consciência histórica.
APRESENTAÇÃO – A intervenção proposta após divulgação e esclarecimentos
dos objetivos propostos pelo projeto junto à
comunidade do Jacaré-AL, possibilitaram a realização de oficinas de
fotografia, contação de histórias, dramatizações, esquetes e atividades
literárias/teatrais/musicais infantis devidamente selecionadas a partir do eixo
proposto pelo projeto. Também foram utilizadas imagens, encenações e discussões
acerca das questões vivenciadas pelos sujeitos envolvidos com a comunidade. Num
segundo momento os participantes do projeto receberam orientações quanto à
consciência de serem sujeitos históricos e comunitários, identificação e
pertinência dos grupos, bem como, discutir sobre como relacionar essa
experiência com a fotografia, a literatura e a psicologia a um propósito social
comunicativo do grupo. Ou seja, unir fotografia, literatura e memória coletiva
à multiplicidade da comunicação e da psicologia que seria a de “re-construir” a
comunidade a partir das suas múltiplas realidades – isso a partir dos
encontros, através das imagens e do debate sobre fotografia, literatura e
memória interpretada junto à comunidade. Entretanto, tornou-se fundamental
concretizar uma aproximação desses veículos, na esfera do estudo a partir de
uma perspectiva metodológica: estabelecer um estudo da fotografia e da
literatura, reconstruindo sua interpretação histórica no contexto da realidade
concreta; problematizar o contexto geográfico ou psicossocial que a vida
cotidiana é vivida pelos sujeitos (infância) através das imagens e
textos/dramatizações escolhidos e devidamente estudados; compreender através
das fotos o sistema de relações e representações, níveis de consciência,
identificação e pertinência dos indivíduos aos grupos; analisar a importância
da imagem, especificamente a fotografia e a literatura infantil, no
desenvolvimento da infância e dos moradores como sujeitos históricos e
comunitários; interpretar e relacionar os estudos do material coletado com as
informações desenvolvidas durante o processo de exibição e apresentações
através de uma postura interdisciplinar que tem como objetivo a transformação
do trauma em consciência histórica. Dessa forma, pesquisar a relação entre
fotografia, literatura infantil e memória na comunidade do Jacaré-AL através da
interdisciplinaridade é instituir efetivamente a importância desse suporte a
partir das novas formas e práticas que a sociabilidade atual impõe aos
sujeitos. O presente trabalho aponta como objeto de estudo o discurso literário
imagético como mediação psicossocial da infância na comunidade do Jacaré-AL,
após o processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente, imagem
e literatura nos espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e
Comunicação Social. O estudo da imagem em Psicologia e Comunicação Social tem
sua importância necessária, uma vez que, será compreendida como uma linguagem
que precisa ser interpretada no seu contexto de produção e recepção na
tentativa de instituir novas práticas visuais e literárias da realidade. Dessa
forma, existe necessidade de elaborar uma pesquisa a partir desses registros
fotográficos e literários para possibilitar cada vez mais uma maior quantidade
e qualidade de olhares dos formandos em Psicologia e Comunicação Social sobre
as práticas visuais e literárias da nossa contemporaneidade. Apontamos,
entretanto, dois olhares a serem interpretados na nossa pesquisa. O primeiro
será a reflexão de todo o processo sobre habitação e sobre a população da
comunidade do Jacaré-AL. A comunidade se põe como lócus simbólico, lugar onde a alteridade e a conviviabilidade se
manifestam. Segundo Naumi, o espaço social é interpretado como organização e o
espaço cultural existe como relação simbólica na instituição da identidade. O
objetivo dessa análise é possibilitar a interpretação do discurso entre
cultura, comunidade e modernização na representatividade dos habitus da comunidade do Jacaré-AL. O
segundo momento consistirá em um diálogo entre as diversas práticas visuais e
literárias na tentativa de elaborar um documentário para interpretar os
múltiplos olhares e representações sobre o espaço comunitário e a sua inserção
compulsória na modernização do litoral alagoano. Sendo a imagem um veículo de
comunicação possuidor de possibilidades inesgotáveis de representação da
realidade, o uso do documentário e da literatura na pesquisa proposta é, então,
condizente com essa perspectiva. A imagem e suas possibilidades semióticas e
terapêuticas acarretam consequências irremediáveis na sociedade, criando,
muitas vezes, conceitos ilusórios pré-fabricados ou desalienantes, que são
tomados como absolutos e unos, acarretando movimentos que busquem caracterizar,
de acordo com a realidade ditada pela imagem, elementos até então inexistentes
ou ignorados, transmutando-os em seu extremo oposto anterior, ou seja,
incorporando-os como fatores determinantes e incisivos de sua memória.
A possibilidade de estudar cada aspecto, para
compor o mosaico que aparece como representação social em seus âmbitos e em
suas características determinantes, para a imposição através de imagens e da
literatura, de desejos, sonhos, fantasias, que estimuladas subliminarmente,
fazem-se passar por desejos, sonhos e fantasias genuínas, suscitam à pesquisa
científica voltada para tais aspectos.
A área de intervenção está localiza-se na
Mesorregião do Leste Alagoano, na microrregião Geográfica de Maceió,
limitando-se ao norte os municípios de
Satuba, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco, ao sul com São Miguel dos campos
e Barra de São Miguel, a leste com o município de Pilar. O núcleo urbano
situa-se na margem direita da Laguna Manguaba, e o município tem uma área de
334 km (IBGE, 2007).
Um dos mais ricos municípios alagoanos, Marechal
Deodoro tem uma economia diversificada. A agricultura está centralizada na
cana-de-açúcar, que tem sua industrialização na Usina e Destilaria Sumaúma,
fundada em 1970. A presença do petróleo traz benefícios como o pagamento de royalties. Marechal Deodoro tem uma
população de 45,141(IBGE) e uma renda per
capita duas vezes maior que Alagoas. No entanto, os indicadores sociais do
município mostram que para uma localidade ser desenvolvida, não basta somente a
produção de riquezas, são necessárias também políticas sociais, programa de
geração de emprego e distribuição de renda.
O impacto de transformações a serem vivenciadas
pela comunidade do Jacaré-AL, vai acontecer por meio da fotografia e atividades
literárias/dramatizações no que diz respeito às questões do cotidiano da
comunidade e, assim, confrontar o discurso instituído e a realidade vivida pela
comunidade em questão. No contexto dessa “lógica” de mediação entre fotografia,
literatura e memória, a imagem pode ser vista como um instrumento social capaz
de manifestar os sintomas, por vezes, traumáticos e contraditórios da
modernização. A utilização da fotografia e da literatura – na tentativa de
potencializar a memória dos sujeitos envolvidos – pode despertar a atenção da
comunidade, sinalizar as mudanças de comportamento, informando sobre a
identidade e o contexto.
Por meio do processo de sociabilidade comunicativa
que deve culminar com o impacto na comunidade envolvida e por meio da
utilização do cinema, da literatura e debates, descritos no item anterior, a
comunidade acadêmica também compartilhará das experiências e das
transformações, sendo sujeito ativo do processo. Assim, desempenhando uma das
funções sociais da comunicação, da literatura e da psicologia social, que é a
de refletir junto à comunidade – criticamente – os temas que fazem parte da
realidade social do sujeito. Isso vai possibilitar o exercício de uma
comunicação dialógica que atenda às necessidades de uma ação para emancipação
da comunidade.
OBJETIVOS –
Geral: O discurso literário imagético como forma de inserção social da infância
na comunidade do Jacaré-AL através da reflexão de pertencimento dos grupos após
o processo de modernização do litoral alagoano, mais precisamente: o discurso
literário imagético e os espaços subjetivos da infância na pesquisa em
Psicologia e Comunicação Social.
Específicos: reconstruir
memórias da comunidade do Jacaré-AL, de ontem e hoje, privilegiando sua
realidade histórica e cotidiana, debatendo e possibilitando uma nova
sociabilidade na comunidade através da infância; construir a autenticidade e
recuperação das suas possíveis leituras na instituição das representações
sociais; confrontar o discurso instituído e a realidade vivida socialmente pela
infância na comunidade do Jacaré-AL; fomentar entre a comunidade acadêmica o
exercício da Comunicação Social e da Psicologia voltadas para a infância como
uma problematização social na contemporaneidade.
METODOLOGIA – O projeto foi desenvolvido como de natureza descritiva e desenvolvida
com base em pesquisa bibliográfica que envolveu livros, revistas, publicações
especializadas impressas e da internet, abordando desde os fundamentos
conceituais da proposta e observando-se a infância e a comunidade.
A metodologia
aplicada envolveu duas etapas de pesquisa, a primeira delas de natureza
bibliográfica no sentido de buscar a fundamentação para realização da revisão
da literatura acerca da temática e suas articulações com as áreas de Psicologia
e Comunicação Social.
Na segunda etapa
realizou-se uma série de visitas à comunidade procurando compreender como se
deu a mudança da comunidade Jacaré para o Condomínio Recanto da Ilha,
especificamente às condições da criança e a sua relação com o ambiente e a
comunidade.
Realizou-se por
meio de observação na busca acerca do conhecimento e entendimento da realidade
estudada com suas características e problemas, por meio de coleta de dados
exclusivamente obtidos por observação enquadrada como ocasional temporalmente,
bem como por meio do instrumento questionário e entrevistas.
A técnica de
pesquisa adotada na primeira etapa dos estudos observou o modelo de uma
pesquisa documental e bibliográfica efetuada por meio da técnica do fichamento
e revisão da literatura no sentido de encontrar o conteúdo para ter
conhecimento acerca da temática abordada por meio de livros, revistas,
publicações especializadas e sites da internet.
A segunda etapa
foi realizada inicialmente meio de observação caracterizada como pesquisa-ação,
procurando proporcionar a apresentação de um movimento transformador ao
conhecimento disponível com a utilização de procedimentos para sua aquisição,
trazendo implicações capazes de efetuar transformações no sujeito envolvido e
que possibilite a partir dos conhecimentos obtidos e produzidos durante a
intervenção na realidade para transformá-la, tendo em vista que esse modelo de
pesquisa valoriza a produção do conhecimento por meio de um processo
emancipador que desenvolve nos sujeitos envolvidos uma consciência crítica
sobre a sua realidade cotidiana e corrobora a ampliação de horizontes, de
intervenções e de transformações. Há que se evidenciar que esse modelo de
pesquisa foi constituída de fases que foram realizadas a partir de visitas à
comunidade, aplicação do instrumento questionário com perguntas fechadas e
entrevista com os moradores.
Nesse caso, a
coleta dos dados necessária na pesquisa bibliográfica, documental e estudo
caso, sendo que para a pesquisa bibliográfica recorreu-se à revisão da
literatura para fundamentação teórica por meio de livros, artigos, publicações
impressas e online.
Para levantamento
de dados e análise do estudo foi realizado por meio de pesquisa de campo com
dados coletados por meio de observação da realidade local, instrumento
questionário e entrevistas.
Após a realização
da coleta de dados, providenciou-se a reunião e tabulação dos dados obtidos no
universo alvo, envolvendo o ambiente, com observação e recolhimento de
informações obtidas no ambiente da comunidade.
As técnicas para
análise foram efetuadas por meio de reunião dos fichamentos processados para
construção da revisão da literatura que analisou toda dimensão temática. Em
seguida, procedeu-se à coleta e análise dos dados colhidos no processo de
pesquisa na comunidade, no sentido de estabelecer as conclusões proporcionadas
pela coleta de dados e observação da realidade na comunidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A comunidade em referência foi transferida dois anos atrás de um ambiente desassistido
pelo Estado para um condomínio recém-construído. Antes da transferência, viviam
todos de forma solidaria e coletiva, uns aos outros se ajudando. Na nova
moradia, os problemas começaram a aparecer. Por ter o presidente da Associação
de Moradores recebido a melhor casa, o processo de destituição ocorreu, tornando-se
a dita instituição acéfala. Os muros começaram a divisar as residências,
formando um processo de segregação. Quando foram instalados, todos receberam as
chaves do Governo do Estado como sendo um processo de reassentemento, não
havendo nenhum valor a ser pago por todo processo por parte dos moradores.
Alguns meses depois, foram informados de que se tratava do projeto Minha Casa,
Minha Vida e que todos deveriam se recadastrar para começarem a efetuar o
pagamento pela aquisição do patrimônio. O processo foi desenvolvido com a
ameaça de despejo, o que fez com que alguns dos moradores oriundos da moradia
anterior, vendessem sua casa, transferindo-se para local incerto e ignorado.
Outros se mantiveram nas suas residências, protestando contra a cobrança do
financiamento, mantendo-se o processo de ajuizamento de despejo daqueles não
cadastrados e, por consequêcia, inadimplentes. Até o presente momento, nenhuma
família foi ainda despejada. O processo de desagregação da comunidade tornou-se
mais agudo pela realização do sonho de cada morador de ter a casa própria,
entrentanto, tal processo prejudicou a socialização, restando apenas afinidades
de alguns moradores pela afinidade familiar. Outros, em sua grande maioria,
passaram a viver enclausurados e vivendo de suas próprias posses e resultados
profissionais. A localidade Recanto da Ilha é aprazível, em razão de sua
construção ainda recente, o que tem sido fonte de felicitações por parte dos
moradores. Entretanto, ficou apurado que a comunidade não dispõe de escola,
posto de saúde, segurança e mercado público. A área de lazer é prejudicada,
tornando difícil o ambiente para as crianças, vez que o parque precisou de
aterro por iniciativa da própria comunidade, sem as adequações necessárias e
sujeito a lamaçal. As praças da comunidade são abandonadas, não foram
concluídas e são os próprios moradores que procuram viabilizar um ambiente nos
equipamentos precários existentes para lazer infantil. Dispõe a comunidade de
dois campos de futebol que não foram concluídos e que quando chove fica
intransitável com o lamaçal. Os reclamos se estendem à cobrança de luz
elétrica, valores que os moradores denunciam como exorbitantes. O acesso à
comunidade é bom, segundo eles próprios, mas se ressentem de empoçamento e
problemas nos esgotos que empoçam, prejudicando o trânsito de transeuntes pelas
vias dos barros, acumulando sujeiras e dejetos oriundos dos esgostos
sanitários. A qualidade de vida, segundo os moradores, é ótima, mesmo com os
problemas de segurança que os vitimam da invasão de malfeitores e assaltos, bem
como com o saneamento básico que empoçam as vias públicas, proliferando insetos
e poluição para eles. A relação entre os vizinhos é pacifica, muito embora
existam apenas entre os das relações familiares, vivendo cada qual de forma
isolada e de forma individualizada. Pelo visto, as crianças são as que mais
estão sujeitas a pouca vivência, vez que ou ficam presas nas casas que acumulam
cerca de 8 pessoas numa residência apenas de sala, cozinha e um único quarto,
ou das precárias condições de lazer, sujeitas, inclusive, ao ataque de répteis
e insetos. O projeto procurou realizar o processo de ressocialização entre os
moradores, encontrando-se dificuldades a respeito, vez que apenas as crianças
se aglomeram independente de laços familiares ou parentesco com todos. Contudo,
entre os adultos o processo é mantido de forma individualizada, sem que haja a
solidariedade que se havia no antigo ambiente de moradia, a qual, inclusive,
todos são unânimes em esconjurar, salvando-se daquele ambiente abjeto de um
barraco, para viverem com o sonho realizado de uma casa de alvenaria e própria.
CONCLUSÃO - O presente projeto alcançou seus objetivos, tendo em
vista aproximar tanto os discentes da realidade da comunidade, como da
comunidade com o Jornalismo e a Psicologia. Nesse sentido, foi possível o
atendimento do objetivo geral ao procurar aproximar o discurso literário
imagético como forma de inserção social da infância na comunidade do Jacaré-AL,
através da reflexão de pertencimento dos grupos após o processo de modernização
do litoral alagoano, mais precisamente: o discurso literário imagético e os
espaços subjetivos da infância na pesquisa em Psicologia e Comunicação Social. Com
relação aos objetivos específicos, o presente projeto obteve êxito em buscar
reconstruir memórias da comunidade do Jacaré-AL, de ontem e hoje, privilegiando
sua realidade histórica e cotidiana, debatendo e possibilitando uma nova
sociabilidade na comunidade através da infância, na construção da autenticidade
e recuperação das suas possíveis leituras na instituição das representações
sociais, no confronto do discurso instituído e a realidade vivida socialmente
pela infância na comunidade do Jacaré-AL e, por fim, procurando fomentar entre
a comunidade acadêmica o exercício da Comunicação Social e da Psicologia
voltadas para a infância como uma problematização social na contemporaneidade. Devido às
dificuldades estruturais não foi possivel realizar todas as atividades
previstas e desejadas no cronograma de atividades, tendo em vista o processo de
balcanização existente na comunidade e, também, pela dificuldade de fomentar
atividades culturais e artísticas para as crianças da localidade, tendo em
vista a não compatibilização de horário que contemplasse os horários para realização
das atividades.
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